Na escuridão,
em um tempo remoto e esquecido
tudo era nada, já não fazia mais sentido
do semblante só memórias
daqueles dias só histórias
será que era real?
ou foi um sonho louco
terminado a pouco
entorpecido pelo alcool
pela música e tabaco
eu não tinha certeza...
sai sem rumo, no desatino
sem querer avistei ela
estaria ali o meu destino?
olhos negros, reluzentes
boca doce, displicente
franja desenhando o rosto
da boca não esqueço o gosto
me levou a tempos escondidos
a eras perdidas
a sonhos esquecidos
e foi bom
me diverti
como me diverti
sem me dar conta eu sorri
Bruno Giannotti
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
O novo tempo
O novo tempo é efemero
nada é feito para durar
a tecnologia avança
a técnica a faz vingar
a ética mostra as regras
que a moral não pode acompanhar
pois conservar atrapalha o jogo
que o capitalismo quer ganhar
é um efeito global
talvez seja impossivel parar
os raios gama podem destruir tudo
bastaria um botão a apertar
o novo tempo é efemero
nada é feito para durar
o planeta virou um supermercado
cheio de lixo a vender e ingenuos para comprar
o novo tempo é efemero
doente por cobiçar
choro ao não ver que nada é para sempre
e quando a grande hora chegar nada iremos levar
Bruno Giannotti
nada é feito para durar
a tecnologia avança
a técnica a faz vingar
a ética mostra as regras
que a moral não pode acompanhar
pois conservar atrapalha o jogo
que o capitalismo quer ganhar
é um efeito global
talvez seja impossivel parar
os raios gama podem destruir tudo
bastaria um botão a apertar
o novo tempo é efemero
nada é feito para durar
o planeta virou um supermercado
cheio de lixo a vender e ingenuos para comprar
o novo tempo é efemero
doente por cobiçar
choro ao não ver que nada é para sempre
e quando a grande hora chegar nada iremos levar
Bruno Giannotti
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