sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz ano novo, de novo

Um novo ano
um novo dia
para a mesma história
que aqui jazia

nesta terra
neste deserto
o novo ano
adentra incerto

e tudo que passou ficou
naquele ano que acabou
um dia eu tive prazer
no outro tive dor

e começa um ano novo
de 10, 15, 21
alguns dias
outra vez
chega perto o 23

uma contagem não regressiva
mas sim, progressiva
que se aproxima de mim
e me aproxima do fim

começa um novo ano
não sou o mesmo de ontem
não sou o mesmo de amanhã
eu não sou eu
nunca fui...

Bruno the joker

Oque vem após o sonho

Quando o amor ultrapassa barreiras infinitas
é dificil voltar
e as lembranças de certos lugares
era lá que desejaria estar

uma praia paradisiaca
um ano se passou
queimava a fogueira
quando algo se quebrou

um ano passou rápido
a vida seguiu seus rumos e eu nem a comandei
fui levado pelo vento
outras pessoas encontrei

mas jamais esquecerei aquele fogo
que chamuscava até o céu
em um lugar longe daqui
uma praia deserta, escondida em Paraty

Bruno the joker

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

3 corações

Andando pelas calçadas do bem
edificios de vidro ou janelas de marfim
a cada passo que se da descalço
são 4 ventos que chegam até mim

e todos longos mistérios de transeunte
aos 4 cantos destes 4 mundos
todas as coisas parecem tortas
já não há barro nas velhas botas

o sonho pode não conter o sexo dos anjos
pode ser decrepto de verdades poucas
levantou-se daquela cama
trajou as roupas
e foi embora

não soluvel foi o amargo
ao amiude do tecido charco
o sangue em brumos
de coagulos fartos

3 corações desesperados
2 violões e um cara amedrontado
contando solidos tijolos pardos

que deram flores e receberam pedras
que criaram fendas
demasiadas contendas
3 corações desesperados
de amizade interminavel

Bruno the joker

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

14 e 10

Um mero acaso em meio ao caos
no submundo, abaixo do mundo
tropeço nos erros
em seus degrais

sou torpe, imundo
degustando tal submundo
cheio de sulfura e dor
de vidas vendidas
do meu pavor
vendo o filme da minha vida
como uma tragedia, indefinida
que um dia atravessou ao meu revez
em um endereço, numero 14 e 10

recebo visita em meus sonhos
que se tornam pesadelos
a morte tece teias
minha vida, seus novelos
e a decadencia é evidente
nego e finjo ser o mesmo
e o resto, um incidente
naqueles becos
naqueles dias
onde na noite eu me perdia
nas calçadas, na hipocrisia
na possesão do que não havia
nas mentiras futeis
eu me perdia

hoje vejo
e ainda sinto
olho para todos,
me escondo, minto
a noite choro
aquele nome eu repito
devo estar louco
ou talvez bronco
cheio de histórias de terror
que me renderam
de um vil amor
como uma tragédia, indefinida
que um dia atravessou ao meu revez
em um endereço, número 14 e 10

Bruno the joker

Agonias de um moribundo

As vezes um momento
um sentimento...
muitas vezes, ou somente algumas,
um tormento...

o calor do verão
extase, noites quentes
ilusão, lágrimas criando um rio
um grande vazio
eis a solidão!

homem!
você que logrou dialogar com o diabo
agora sinta a sulfura da penitencia!
buscou em vão a substancia
aos teus comuns fez reverencias
e para que?
para ser um verme?
pois verme tu es homem
e oque faz o verme?
come a carne dos mortos
desfigurando os corpos
desfigura-te a ti mesmo homem tolo!
estas a rir?
es vil!
afastai de mim este calice pai!
arranca de mim este corpo vazio
sem alma
e frio

cuidado homem estupido
o teu inimigo habita o espelho!

Bruno the joker

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Velha canção

Pode ser que faça frio
ao viver a recordação
embora seja tarde
vou ouvir nossa canção

pode até ser outro dia
onde tudo terminou
mas restou a nostalgia
de quem um dia já amou

ao cair da noite escura
onde nada mais importa
vou olhar fotografias
de uma velha história torta

carreguarei a melodia
pelo resto dos meus dias
de uma música antiga
por você já esquecida

mas quando olhar a lua cheia
você vai lembrar de mim
mas não valerá de nada
foi você quem quis assim

vou ouvir essa canção
pelo resto dos meus dias
porque ela sempre toca
nas noites mais frias

Bruno the joker

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Carne

Ao longe sons de sinos
despertam lembranças de menino
de um tempo puro
sem um temporal obscuro

hoje, deveras doente, ainda lembro
meu corpo vil reflete o tempo
minha carne velha apodrece
mas a alma não envelhece

e oque eu vejo é oque eu fiz
um desperdicio, que não condiz

por ti eu choro, moderno menino
já fui menino tambem e nada fiz

você pode ser Cezar
ou Martin Lutherking
você pode ser tudo
pode até ser hittler e querer o mundo
mas você não sabe
assim como eu não soube
e será como eu sou
hoje sou um velho
deveras doente
que não ganhou o mundo
porque era inocente

e quando perceber menino
serás um velho também
chorando pela juventude
esperando por alguém
sobe os anceios da morte
e a gula do verme
verme este que apagará a história
história que não existe
pois nada importante deixou

Bruno the joker

Falido

Ouço um zumbido
que encomoda meu ouvido
levanto e estou nú
no fim do tunel uma luz azul

meu suor é a chuva do teu mundo
os teus segredos são a desgraça em conjunto
milhões de pessoas em uma só
um mundo imundo

era você e só você
a todo segundo

a queda
sem paraquedas

perdi os freios em uma curva insana
e acordei na tua cama

doença
demencia
inconsistencia

afaste de mim este calice pai
basta um toque da morte
e a alma se esvai

chega de loucos
chega de coisas ruins
venha! quero que venha
chega! chega mais perto de mim
sente meu toque
o meu sabor
o demonio me persegue
aonde quer que eu for

ouço um zumbido
um beijo estalado no ouvido
os amores são as peças
de um mundo falido

Bruno the joker

Sem pudor

E foi tudo uma ilusão
para um palhaço, uma lição
ou uma piada de mau gosto
uma sátira de um assunto sério
uma estiletada no rosto...

naquele ponto de onibus você me deixou
naquele dia escuro onde tudo terminou

caiu a máscara...

sem mais mentiras, a verdade surge e corta
sem bater, entra, arrombando a porta
uma mãe dando flagrante
na obcenidade do filho mais novo com a cadela da familia
um esporro!

"uma nova era"
sobe o olhar da besta fera

e nós que pensamos...
que pensavamos,
nos cruzamos
nem mais nos falamos
voltamos para rir um do outro
e ver quem irá se matar mais cedo

foi tudo ilusão
naquela praça escura
um ultimo suspiro
no meio da rua
sem nenhum pudor!

Bruno the joker

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Memórias enterradas

E as memórias?
enterrar-se-ão
como gritos
soluços na escuridão

que em noites reprimidas
aparecerão em flashs
de figuras esquecidas

chão de paralelepipedos
estradas de terra
videos de uma era

as luzes da noite passam rápido
conforme acelero o meu carro
os caminhos que falavam
já não mais falam

na hora que tudo é bom você não percebe
mas quando perde
é que tudo aquilo se reflete
e tudo vai sumindo
com a luz da escuridão
vou cruzando a estrada
desse velho coração

Bruno the joker

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Madrugada

Quem é você que bate a minha porta?
de meia volta e vá embora
e não volte mais!

quem é você que me encomoda a meia noite?
quem é você que noite e meia vai embora?
que deixa seu perfume,
alguém que nunca chora
que vem pelas sombras
e pelas sombras evapora

quem é você?
pegue suas coisas e vá embora
dobre a esquina e não olhe para traz
cansei de ver só vultos
agora lhe digo: tanto faz!

abro o portão de madeira
a neblina se mistura com poeira
batidas euforicas entonam uma canção
faz música bandida este meu vil coração
corro, corro
mas agora já é tarde
obedeceste minha ordem
e levaste minha arte

quem é você?
oque sou eu?
oque fomos nós?
se a história é que se faz
a história aqui jaz!
sem ter paz...

mas tanto faz
agora tanto faz
quem fomos nós
não somos mais

Bruno the joker

Intrigante

Escuridão, vultos
caminhos escussos
na noite confusa em que cai
das lembranças tristes que vivi
perdido
caminhando nas sombras
escondido
achei você

quem é você?
qual sua história?
entre na minha vida
e apague minha memória
me conte tudo
me mostre um novo mundo
uma nova realidade
entre! a porta está aberta
venha e me conte a sua verdade

quem sabe a sua verdade
possa ser igual a minha
e nesta noite confusa
eu não te deixe sozinha
somos desconhecidos, estranhos...
e isso é intrigante
pois mau te conheço
mas já te acho fascinante
então me diga, quem é você?
e vamos ver oque acontece

Bruno the joker

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sinto falta de você

Solidão
no reflexo de um espelho estilhaçado
planejamos um futuro juntos
mas agora vivo do passado
lembrando seu cheiro
dos seus olhos verdes
da sua voz
de quem foi a culpa?
nenhum de nós
as vezes as coisas dão errado sem querer
esse é o desafio de viver
ganhamos, perdemos
vivemos, morremos
mas quem sabe um dia
um belo dia ou uma noite quente
o destino pense diferente
e eu possa me perder de novo
dentro dos seus olhos verdes

Bruno the joker

o abandono

O abandono...
toda pureza que um dia houve, foi perdida
toda ingenuidade foi destruida
aquele cara de coração aberto morreu
ele morreu, morreu
aquele cara morreu
e restou eu
solidão...
medo de amar? ou de se envolver?
talvez medo de se machucar...
tristeza...
é ser uma sombra do que se foi
vagamos dentro dos labirintos de nossas mentes
sobrevivemos inconcientes
anestesiados de tudo
dos mentirosos amores do mundo
abandono...
um candelabro sem dono
sem velas, sem luz
eu, somente eu
você somente você
quando sentir os pressagios da morte
poderá estar rodeado de parentes ou vizinhos
mas se sentira sozinho
muito sozinho.

Bruno the joker

domingo, 27 de novembro de 2011

O nosso lar

O envelope está ali
em cima da escrivaninha de mogno
deixei teu retrato em minha cabeceira
as chaves do carro estão na mesa
a carteira em cima da prateleira

o vento balança as cortinas de cetim
o dia está nublado, escuro
um gato me observa do muro

os sapatos estão no corredor
os chinelos embaixo da cama
ontêm não existia vergonha
seu cheiro, seu suor
no travesseiro e na fronha

onde está minha camisa?
esta junto a sua camisola
roupas entrelaçadas
amantes de pano
um tenor e uma soprano

a nossa casa
nossa vida
o nosso covil
é com você que desejei estar
na nossa casa
o nosso lar

Bruno the joker

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vibora ensanguentada

Meu peito arde e queima o odio
vejo no espelho um belo fossil
o controle esta perdido
estamos sozinhos
arrebataram nossos caminhos

e eu venero o puro ódio
eu espero
mas não há remédio
o diabo lhe tingiu os cabelos de vermelho
satanaz esta repolsando em teu espelho

o fim é o fundo da garrafa
pelo ódio,
eu já amava
só o fundo
é o fim
do outro lado do mundo

e não me interessa
estamos sozinhos
e eu não tenho uma arma
possuo vadias como karma
mas nem sequer uma arma

eu queria voltar ao poder
ver o amor padecer
atirar na vibora
que enssanguentada
se postará a morrer

Bruno the joker

Farelos de pão

Luz que brilha
e se apaga
parte inclemente
caminhando nas ruas,
deveras inconsciente

nomes surgem,
nomes se vão
endereços, telefones
uma grande confusão

a ultima chance
surge na noite de relance

um novo mundo,
um sentimento profundo!

amor, amor
me tome
mas não cause dor

seja sutil
quando em teus braços eu cair
e se for pra ir pro inferno
venha comigo e vamos partir
reconstrua com afeto
este meu coração
que pessoas ruins transformaram
em farelos de pão

amor, amor

Bruno the joker

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ofensa

Liberte-me
deixe-me ser livre
a vida é uma prisão
o amor uma ilusão

toques...
consigo enxergar o seu corpo
na escuridão,
deixe-me fugir
das correntes da paixão

andei,
ninguem mais vi
gritei,
estava sozinho
caminhando em um deserta de sal
onde enterrei meu mau

sem respostas
sem vontade
fugi!
pela porta dos fundos
saí!
me escondi.

a liberdade é uma ilusão
liberte-me
das ofensas da solidão

Bruno the joker

A raiz do problema

Hoje o inferno amanhaceu frio
estão todos mortos
restam aos escravos
esconderem os corpos

a noite fria não tem fim
a cidade está vazia
as sombras dançam conforme o vento
os gatos cantam ao som da apatia

chegou a hora
olhei para os lados e pensei: é agora!
fiz minhas malas e fui embora

quando cheguei
não cheguei a lugar algum
buscava um bom lugar
mas não encontrei nenhum

pois onde eu ia
minha realidade me seguia
o problema estava em mim
peguei a arma e dei um fim

Bruno the joker

Br - 116

Triste,
um sonho triste
odeio, ou tenho receio
detesto tudo que existe

lapsos,
um velho beirando um colapso
um sinico que aturdiu multidões
uma vadia que despedaçou corações

um par perfeito
o predicado copulando com o sujeito

vejo o sonho que sonhei
vejos os erros que errei
falhas onde pequei

e acima de tudo vejo a morte
em seu suporte
um céu azul de amores perdidos
onde núvens amargas cobrem o sol
que chora chuva escondido

a vida
uma estrada obstruida
é nessa estrada que se encontra a morte
em um acidente de carro
uma batida forte
despedaçando meu coração
em mil migalhas de decepção

a vida é a estrada da morte
a Br - 116 da existencia
que nos deixa sem sorte

Bruno the joker

Meu mundo

Na estrada
guiando sem rumo
o horizonte passando
no retrovissor
vou te deixando

na curva eu te vejo
tua silhueta, meu desejo
na descida um suspiro
passo a curva e te deixo um beijo

continuo guiando
na estrada sem rumo
sobre o asfalto do teu corpo
desvendando o meu mundo

já é tarde demais para voltar
o caminho eu já não me lembro
jamais esquecerei os domingos
daquele mês de setembro

continuo dirigindo
penso em você
e prossigo sorrindo
piso no acelerador
desprendo o cinto
pois confio na estrada
creio que não haverá uma curva fechada

então vejo teus olhos
e prossigo
já não tenho medo
não tenho oque perder

se perder você
eu prefiro perder o controle e bater
pois eu não quero guiar em outra estrada
nas tuas linhas eu posso viver
sem tuas linhas eu prefiro morrer

então eu prossigo
o caminho de volta já foi esquecido
não há mais oque fazer
a não ser seguir em frente
e desejar que essa estrada
seja firme e diferente

Bruno the joker

Era

Era uma noite daquelas
e eu não sentia
não sei porque

liguei o carro e saí sem rumo
e não sei porque

que dia é hoje?
não sei que dia é hoje

acelerei o carro sem saber porque
olhei a sua foto sem saber porque
liguei o toca-fitas
toquei a nossa música
passei na sua rua
lembrei de você nua
lembrei da sua voz
e fui embora
mas não era minha hora

bati naquele poste
fui embora
perdi você de vez agora

que dia é hoje?
não sei que dia é hoje

Bruno the joker

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O karma e a sina

Eu vejo mas não queria ver
eu sinto muito mas vou ter que partir
a loucura me fez mau demais
agora eu posso sair

sem nexo
um ignorante vagueia
ultrapassa as ondas mas morre na areia
a mesma areia que estraçalha meus olhos
uma decepção
já não é a primeira

vou saindo
levantando do chão
largo os olhares que me olharam em vão
esqueço o karma
chacino a sina
pois a solidão que era minha doença
agora já possuiu uma vacina

peixes mortos boaim na marina
mas dessa água eu já não bebo
pois só degusto bebidas finas

Bruno the joker

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Migalhas

Naqueles dias eu sobrevivia
mas não vivia
era sustentado
pelas migalhas de um amor que não existia
mas apesar de ser uma ilusão
era oque eu tinha...
hoje eu não tenho nada
a não ser o abandono
meu cruel dono
tento não lembrar de nada
para não descer a triste escada
que me levará a depressão
hoje em dia eu já não choro
porque as lágrimas secaram
hoje em dia eu já não sonho
porque meus sonhos se quebraram
hoje em dia eu já não amo
porque perdi o meu amor
hoje em dia eu sobrevivo
porque a vida se acabou
restou o frio...

Bruno the joker

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Buraco

O recanto dos malditos
o purgatório na escuridão
o buraco no muro
e o consolo da visão

eles te deixam chapados de remédios
eles te deixam meio aereo
te dão eletrochoques
te deformão, te distorcem

a fuga em vão
o castigo que te dão
a deformidade, a distorção

homens que se perdem
caçando a sí mesmos
incompreendidos são chamados de loucos
e tratados como porcos

tal tratamento
as feridas que te cobrem
tuas memorias que dissolvem

aqui não é aqui
é só o buraco em que cai
que não se pode sair

como o homem que pensavam estar louco
mas de louco tinha pouco
o erro está lá atraz
foi ser normal demais

Bruno the joker

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Blasfemia

Simplesmente uma blasfemia
desferida por lábios que eu quis
sujos, não mais beijam
repolsam em um rosto infeliz

soube bem que oque fere
é aquilo que se diz
mas aprendeu que marcas permanecem
que não adianta ser atriz

apenas um filme repetido
banhado de desculpas sem sentido
mais uma pessoa que mente para sí mesma
fazendo do meu ouvido um pinico

mas não mais importa
em nada atrai uma personalidade torta
na minha alma calejada
só mais um calo se forma

então me deixem em paz
meu sarcasmo será voraz
o ato já foi feito
não há como voltar atraz

Bruno the joker

Raio

Hoje é hoje
assim como amanhã será ontem
após o sol se por

veja os requisitos da sorte
ao relembrar o seu teor
ofim traz o ultimo suspiro
sem sequer uma unica flor

o ontem era belo de prazer irrefutavel
e sentido singelo
mas já foi e já não é
vejo o filme repetido da noite
sentindo aquele perfume de mulher

indescritivel, chegou assim...
como um raio
passou por mim

já não mais lembro daquela voz
mas me lembro de nós
digo então adeus piedade
dou um beijo clemente de saudade

Bruno the joker

domingo, 23 de outubro de 2011

Doentil

Doentil...
buscando a ela
um rosto sem voz
uma imagem na tela

ao que resta em flashes de memória
ela...
quem é?
oque quer?

atrai,
chama,
clama!

um selvagem magnetismo
aquele rosto
a lembrança do beijo
e seu gosto

a arrasadora presença
a espreita...
a espera...
a sentença!

incabivelmente supremo
o sentimento
inerente ao existir
o envolvimento...

existir
em inexistencia
a culpa...
a deficiencia!

olhares lascinante que atacam!
de onde?
toda parte!

presente,
ela...
distantes como o sonho mais irreal
o pensamento mais surreal
a liberdade em uma cela?

presentes,
pesadamente...
pertinentes seres impertinentes!

tão perto, tão longe
já um desconhecido;
o sentir!
ah! quem vagueia apenas,
ah! o sentir!

entrecortando em hinumanos lapsos!
o sepulcro vivo
do sentimento restituido.

Bruno the joker

Entre dois mundos

Os dias são nublados
as verdades são esquecidas
o amor não passa de uma mascara
com intuitos obscuros por traz
em um mundo de falsidades
a maior mascara é a da virtude
em um mundo de mentiras
o dinheiro é o deus supremo
oque há por traz do céu e do inferno?
talvez o mundo seja somente um grande tabuleiro de xadrez
onde a vida não passa de um jogo
em que as pessoas são somente peças
e deus e o diabo se divertem medindo suas forças
só para ver quem pode mais
e nós ficamos entre dois mundos
sem saber para onde ir e nem a quem rezar
onde o tudo e o nada se unem contra todos
esqueçam as mansões de pedra e madeira
pois deus não habita este lugar
esqueçam toda rebeldia
pois o diabo não da importancia a sua vida

Bruno the joker

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Espelhos

Amanhaceu
sumiu meu breu
o dom do sono me foi roubado
todos descançam menos eu

me caem os cabelos
marcam o chão com seus novelos
as olheiras que marcam minha face
parecem a praga devorando a alface

minhas pernas doem
as lembranças no meu cerebro somem
os dias as corroem

estou mau
refleti dias atras
descobri que não era imortal

passei a odiar espelhos

Bruno the joker

Ninguem mais

Tudo que necessito
chega de frio
esperança que acredito

lampejo soturno
vejam os vagalumes
almas desencorporadas
que iluminam o escuro

o céu azul turqueza
exaurindo a frieza

chega de frio
exéquias no vazio

tudo que necessito
chega de frio
esperança que acredito

lábios impuros
de coração imaculado
esperando a redenção
esperando a salvação

só você e eu
e ninguem mais

Bruno the joker

Nada mais

Lá se vão os bons momentos
tragados pela imparcialidade do tempo
morbidas visões passam diante dos olhos
palavras distintas ecoam no cerebro
as velas queimam no castiçal de prata
enquanto as peças se movem no tabuleiro

quem te olha, quem te vê
quem te sente, quem te deseja

ilusão bastarda
sentimento incredulo
o inescrupuloso te vigia
o decrepto cruza o seu caminho
enquanto a pureza é corrompida
e a ingenuidade lhe é roubada
por aquele que pressente
o imprevissivel repente
de uma manhã fria de inverno

Bruno the joker

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Maresia

Você nasceu para ser livre
e junto a ti, irei me libertar
pois teu instinto é selvagem
e inconstante como o mar

e mesmo que morramos
pra ti irei voltar
pois és minha prometida
e irá reencarnar
pois já es minha a muitas vidas
e sempre será
voltando para mim
como a onda volta pro mar

nunca me deixe
sozinho a beira mar
pois meu coração de ferro
abraçará a maresia
e irá enferrujar
pois somos incompletos
se não houver alguem pra amar

Bruno the joker

Engrenagem

Os velhos de diziam:
"o mundo não para de girar"
mas não é total verdade
se com você eu não estar
pois você é que é meu mundo
e a engranagem é seu olhar

Bruno the joker

Poeta

Onde estão as cores?
foram levadas pelo incerto...
agora tudo é preto e branco
e eu sou um cego que vê

posso dizer que o mundo é um complexo jogo de opiniões
onde cada um é o dono da sua verdade
e eu me considero um sabio
pois sei que nada sei

só há algo totalmente certo, a morte
e mesmo assim não passa de um emaranhado de incertezas
sobre teorias de vida apos a morte ou
outros mundos...

e neste mundo sem poesia,
ainda restam alguns como eu,
que teimam em escrever...
mesmo que ninguem mais goste de ler

pois, somos assim
poetas mortos...

poeta é aquele que sente
mostrando ao viver
que a vida é uma arte
a arte de sofrer

poeta é aquele que vê
e que mostra como ver
que a vida é uma artista
e sua arte é morrer

Bruno the joker

Invisivel

Sou o homem invisivel
aquele que o esquecimento esqueceu
assistindo a tudo de longe
nas ruinas do meu coliseo

meu coração sangra
gotejando em um oceano de faces desconhecidas
indo embora em um rio de olhares estranhos
deixando meu sorriso sem vida

sou o homem invisivel
que derrubou seu calice de vinho
em um pedaço de cetim
amarrado nas rosas que perderam as petalas mas não os espinhos

sou somente alguem
que grita junto ao vento
esperando outro alguem
um alguem que nunca vem

sou o homem invisivel
que sente como ninguem
que ao se entregar perdeu o controle
e ficou cego tambem

Bruno the joker

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ultimo capitulo

Suspiros
em toda parte
ecoando na caverna úmida
esquartejando toda arte

os labirintos não tem saída
a realidade foi corrompida

tudo quebrou
tudo parou

os filhos não se lembram mais dos pais
os virus se tornaram mais mortais

a água tem gosto ruim
chegamos ao fim

mas é agora que tudo realmente começa...

Bruno the joker

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A mudança

Os dias somem
meus erros me consomem
o ar que respirava agora me faz mau
tornou-se toxico e letal

as palavras mudam
os bons dizeres enferrujam
o liquido bento agora está cheio de fermento
fermentando e corroendo meu estomago por dentro

Pare!
observe,
e repare...

a cada despertar você nunca é o mesmo
existe uma mudança, mesmo que insignificante
mas a longo prazo essa mudança se faz perceptiva
e o velho homem some para dar lugar ao iniciante

os dias somem
nossos erros nos consomem
meus inimigos me comprimentam com um belo semblante
e o velhos homems somem para a chegada dos novos tripulantes

a mudança acontece
o corpo envelhece
mas a alma se apetece

Bruno the joker

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu digo

Hoje, eu ensaiei com a minha banda de som próprio, "Transtorno Bipolar", pra quem quiser conhecer alguma coisa nossa, o site é http://www.bandatranstornobipolar.com.br , mas não se assustem com as letras, alias, quem aqui frequenta o blog, não se assustará, pois trata-se da mesma ideologia.
Engraçado que muita gente não gosta ou não entende oque eu quero dizer, seja na música ou seja nos textos e poesias. Até mesmo os instrumentistas que tocam comigo, acho que no fundo eles não entendem oque eu quero dizer, pois vivem zuando as letras e cantando tudo errado pra aloprar, mas nem ligo.

Não culpo o mundo de me entender, visto que eu não entendo o mundo.
Hoje mesmo me vi numa discussão sem sentido no facebook, sobre pessoas estarem abreviando palavras e ficando burras, pelo que eu entendi, mas assim, de boa?
prefiro ler um texto todo abreviado, e errado, que me passe alguma mensagem ou sentimento, do que uma obra prima da linguistica portuguesa, que só diga coisas futeis; e sabem porque?
porque eu, Bruno the joker, sou um amante de ideias, e não de gramatica, pois as vezes é melhor falar com um humilde ignorante que é sabio pela vida, do que falar com um doutor letrado que seja um futil e boçal.
Eu já disse isso aqui uma vez e voltarei a repetir, eu não sou professor de portugues, e muito menos um nerd, se eu escrevo errado, ou escrevi algo sem nexo, dane-se, se você que está aqui lendo se importar com isso, por favor, não perca seu tempo entrando aqui, porque por mais inteligente que você seja na sua consciencia mecanica, você jamais vai entender oque eu desejo dizer aqui.
E não, eu não estou sendo grosseiro, pelo contrario, eu estou sendo sensato e realista.

O mundo moderno vocês acham que está ruim?
eu acho que no fundo sempre foi ruim, em qualquer era.
Mas é oque temos, simplesmente, conviva.

Bruno the joker

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Bem vindos

Adentre o inferno da minha mente!
bem vindos ao universo de um demente
não vá pensar que está morto!
você esta só inconsciente

veja o poder da loucura
dentro do meu cerebro doente
seja bem vindo!
o seu dia será lindo

como se explodisse uma bomba
e você fosse extinto

Bruno the joker

Doente

Deu pane no teu sistema nervoso
onde será que se esconde o virus?
estará nos labirintos do teu intestino delgado
ou nas fezes do teu intestino grosso?

estou de ouvidos alertas
de sensores ligados
beba teu veneno
e me faça um breve relato

quem te fez essa marca de chupão no pescoço?
a noite realmente prega peças
um pontapé e um olho roxo
no teu vomito sexo que deposito meu nojo

você é doente

Bruno the joker

Imortalidade

É chegada a hora
a visão se torna opaca
até que se apaga
e o ser, do existir se separa

jaz um resto sem vida
de temperatura fria
somente algo morto
de natureza pífia

os vermes comem a carne putrefata
e oque é morto revive
torna-se atomo em verme
e na terra adubo pra planta

a planta é o alimento da vaca
o bife do homem
o homem da terra
matando assim a morte, ao transforma-la em fome

Lazaro caminha novamente
e caminhará eternamente
o show tem que continuar
é uma renovação permanente

Bruno the joker

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um corpo que cai

Ao longe o céu nublado
o horizonte cinza, imaculado
céu que reflete a sinceridade
em suas lágrimas de tempestade

o espelho natural do meu sentir
reflete a solidão que não me deixa mentir
a ilusão que tanto tempo vivi
ilusão que me pesa ao cair

de encontro ao fundo sem fundo do abismo
um corpo flutuando sem dono
rodeado por falsidade e cinismo

um corpo no colo inimigo
longe da proteção de um amigo
banhado pela chuva que chora
perdido noite afora

como um corpo que cai

Bruno the joker

A cambada

De um lado está torto, do outro também
se não há nada errado está errado também
a cambagem para dentro e pra fora também
se hoje está frio, não há frio mais além

a cambada de porcos
meia duzia de corpos
não há mais regalias
já endireitaram os tortos

se há chumbo está bom
se não há não faz mau
ao rodar nada sente
ao sentir tudo igual

mas se for negativo
estará positivo
se negar és amigo
se amar inimigo

Bruno the joker

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O livro sagrado

ps.: Dedicado aos crentes que enchem o saco com suas ladainhas.

Seus olhos ceticos não veem a utopia
enquanto o fanatismo corroi as entranhas do mundo
o verdadeiro poder sempre foi a sabedoria
e não suas mentirosas respostas sobre tudo

será que você não pode ver que sempre foi literatura?
será que você não pode se desvencilhar de tal leitura?

basta compreender que foi desespero e ilusão
o homem tem a malicia
para por milhões de cerebro em fusão

pois é dificil entender
é mais fácil morrer em vida
do que desaparecer

Bruno the joker

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sem cor

Como é vasta a natureza
quando o preto e branco desaparecem por instantes

e o amor,
uma flor selvagem
uma flor que causa dor
com seu veneno

que traz a morte
em seu calor

e como é fria
a natureza humana
por misterios e fraqueza
traz seu veneno,
seu falso amor
e seu rancor

Bruno the joker

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O quadro

Lá está o quadro solitário na parede
retratando o moribundo e sua sede
seus olhos me seguem, criam vida
seus dentes brancos
já preparam a mordida

sai do quadro e me ataca
me defendo com a faca
desmaio, e depois acordo
e não há nada
a não ser o meu demonio interior
que me segue pra onde eu for

com sua sede estampada
na galeria perdida
da minha mente conturbada
naquele quadro solitário
em meu terror totalitário

quem foi o maldito que pintou aquele quadro?

Bruno the joker

Fragil

Os vermes sujos
comem o corpo imundo do mundo

somos os vermes, e o mundo é a carniça putrefata
Se o diabo é o adversario, Deus se posta magnata

E nós tombamos como peças de xadrez
vamos comendo o solo sujo
e morrrendo um por vez

cada um som sua sina
uns tem penis, outras vagina

e todos copulam entre si, e copulam com a morte
a vida se faz fragil e a morte se faz forte

Bruno the joker

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Solo seco

A civilização morreu a tempos
somos o resto
somos vermes rastejando sobre um cadaver
no nosso mundo indigesto

que infancia triste tivemos
sem tutores perfeitos
que mentes brilhantes que eramos
mas com sentimentos desfeitos

a poeira cobre nossos corpos sujos
as janelas se fecham eternamente
os nossos olhos enlouquecem
refletindo nossa mente demente

estamos fora de nossa jurisdição
vestindo jacketas de couro
um uma caneca na mão

somos o resto
que relatará um tempo sombrio
a um futuro deserto

rastejaremos comendo
o solo seco do pensamento
até a escasses das ideias
ou o fim do nosso tempo

Bruno the joker

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Você mesmo

Não existe nada que você ainda possa dizer
não existe nada que eu ainda queira saber
do seu lado já passaram muitas pessoas
mas poucas te ajudaram a crescer

onde estão teus fieis?
vieram e foram embora
portanto, não me diga mais nada agora

efemeras amizades
cultivadas com boa vontade
marcando a perda
elucidando a fraude

você e você mesmo
sua melhor compania

Bruno the joker

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um fato

Solidão amargurada que compreende teu ser
torna-se tão evidente neste dia nublado
estilhaços da tua alma, tua vontade de viver
eterna sangria do teu ego machucado

Ao ver que oque querias já tens
e ve que é tão banal
desejou ser mais que um rei
mas serás adubo em um quintal

Bruno the joker

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Para não mais

O amor, foi deus quem o criou?
amei o anjo decaido
em um tempo esquecido
vi mulheres selvagens
e me inspirei em Dionisio
mas nos dias de hoje
não sei mais...

procurei a intuição
que perdi a tempos atraz
somente desejo beber seu sangue
em um calice de prata
olhar o seu sorriso
e venerar sua vida gasta
para não pensar em nada
para experimentar de tudo
e ir viver o meu "amor" no outro mundo

Bruno the joker

Noite do Diabo

Naquela noite
naquele instante
a vida era de plastico
e não era importante

aquelas paredes escuras de limo
que de tons de verde pintavam
traduziam o inferno e seu estrago
nessa noite do diabo

Bruno the joker

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Metal

Me sinto sujo e vil
bruto e viril
sou um pedaço consciente
de uma ferida contundente

sou bruto e viril
sou nu e cru
como o som do vinil

sou rebelde e vulgar
sujo e unicelular
sou o metal pesado
o semem ejaculado
que fecunda sua mente
e a livra de ser doente

sou o metal pesado
sou o blues do passado
e o rock endiabrado
sou o cara no volante
de um chevy envenenado

eu sou oque você queria ser
mas nunca pode

Bruno the joker

Miséria

No corte exposto
a figura de um rosto
deveras disforme
com um corte uniforme

aqui onde ninguem tem face
são todos iguais
cretinos miseraveis
com mentes banais

vegetando rumo ao nada

Bruno the joker

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pandemonio

Sinfonias do vento
ilusões do meu intento
sorrisos deflagrados
corpos deflorados
pandemonio violento
é o fim
o amor debochou de mim

Bruno the joker

Indigestamente seu

Nessas paredes escuras de limo
neste mundo enfermo
olhei o seu retrato
e entrei em desatino
vi os momentos que passamos
matei você ao som do sexo
lhe tirei do inferno
lhe mostrando um mundo eterno
lhe mostrando um mundo interno

Bruno the joker

Sombras

E sombrio se fez o dia
e obscuro se fez o tempo
na sombra que ali caia
na escuridão do meu pensamento
perdi minha alma
deixei meu corpo ao relento
ali cai
ali sumi.

Bruno the joker

domingo, 25 de setembro de 2011

O fim

ps.: Homenagem postuma a Jim Morrison, que com suas letras me inspiraram a ser diferente, a pensar diferente, e incentivaram toda minha adolescencia, tempos dos quais sinto saudades. A Jim, o verdadeiro coringa.

O dia derradeiro,
dia ultimo,
dia primeiro,
O fim
O ultimo por do sol,
nunca pensei que seria assim.
Sem dor,
sem amor,
sem vozes,
sem cor...
O fim
como cantava Jim Morrison,
O fim
o grito sem voz
o ultimo gole de gim
amargo, sarcastico...
vislumbramos o sonho, sem sonhar
e foi fantastico
a aurora boral, me levou ao final
O fim

Bruno the joker

sábado, 24 de setembro de 2011

Os mesmos outros

ps.: Isto foi escrito a muito tempo, e foi dedicado ao amigo Thiago maligno, que a muito tempo já não o vejo, mas mesmo assim, transcrevendo o texto, só para constar aqui.

Bate o vento, o sentimento se agita
algo enterrado, acorda, grita
ao tempo que passou, mas nunca passa...
oque poderia ser, senão a velha desgraça?


só quem viveu para saber do que se trata
apesar dos anos, as mesmas marcas


Os dias são outros
tudo mudou, você até se perde na historia
acha que sonhou aquelas memorias
se enquadra ao comum,
dos velhos anceios não restam nenhum...


se sente perdido,
oprimido,
sozinho em um mundo mesquinho
os amigos sumiram, outros colegas surgiram


tanto faz, mas igual, já não é mais

mas será mesmo?
não se pode mudar oque se é
aqui não falo de verdade ou fé
mas sim sobre uma visão diferente e especifica
que é furiosa e não pacifica


uma visão sobre a realidade e o mundo
que tirando a natureza bela, de resto é imundo


e isso você não adquire com treinamento
você já nasce com o olhar frio e violento


com a mente encapsulada e treinada
corre no sangue, é mistico
nada cancerigeno, é crescente mas benigno
a união de um coringa e um maligno


é diferente...
ninguem pode entender,
nem sua mulher, seu pai, seu filho
nem sua mãe entende o seu exilio
mas quando bate o vento e a noite chama
aquilo por dentro inflama
não se pode mudar oque se é


Bruno the joker

Olhos castanhos

Luzes escarlates no horizonte da cidade
voo razante sobre os corpos alheios
em uma volupia de naturalidade
pelos mares dos teus anceios


venha, dance comigo esta noite
nesta pista onde as sombras cantam
seja minha sedutora aventura
mas não me deixe sozinho na rua


e se por ventura
escolher um outro caminho
mate-me bem rapido
ou meu eu ficará sozinho


consequencias dos atos e suas escolhas
estas palavras nada mais são
do que escritos sem sentido
em uma velha folha


sem sentido é este mundo
sem moralidade
um poço sem fundo


então venha e dance comigo esta noite
olhe nos meus olhos e me afronte
pois verá seus proprios erros
e cairam teus muros
nestes espelhos castanho escuros

Bruno the joker

Incontaveis segundos

Aos seus sonhos, e suspiros
meus pensamentos vampiros
sugando seu calor, procurando por amor
em incasaveis e insalubres dias
de incontaveis noites vazias
que desejam sucumbir de uma vez
talvez perder a lucidez
contando cada segundo
que te esperei neste inutil mundo
nesses tempos de garoa,
eis que surge a chance, por sinal muito boa
um anjo caído, decomposto
na gravura do seu rosto
me entrego a esse sonho insano
onde acordar? um vil engano...
mostro-me nú despido de qualquer pretensão
sem jogos, sem nenhuma ilusão
somente eu, humano, tendo muito a aprender
desejando ter você, humana...
e o resto? depois agente vê.


Bruno the joker

Retrato

Eu continuo a respirar
vendo o universo com o mesmo olhar
lembrando da porta da sua casa
que eu já não posso entrar


e quando nos fomos pra longe
criamos um universo paralelo
de onde não esqueceriamos jamais
perdidos nas colinas, em minas gerais


eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar


mas quantos anos são necessarios?
pra se reconstruir um instante
desde que que você foi embora
eu fui ficando mais distante


hoje você voltou,
mas eu não sei mais quem sou
ainda tenho aquele desenho
mas uma parte desbotou


eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar


voce me ligou no meio da noite
desejando me encontrar
dirigi a noite inteira
mas eu não tinha nada a falar


fui de encontro ao  meu passado
queimando seus beijos em meus labios
pra que quando tudo acontecer de novo
eu já não me perca no seu jogo


eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar


Bruno the joker

Noite chuvosa

vento frio, clima, inversão
folhas que caem das arvores
o fim do verão...
olhares irregulares através de um vidro molhado
chuva, raios, trovão
folhas voando das arvores
desenhos na janela, bafo quente, respiração

olhando pela janela atraves do escuro
transpassando, a grade, o muro
sem nenhuma iluminação
desenhando no vidro um coração
no escuro, vivenciando o caos, a transmutação
viciado e perdido na mesma ilusão

ali, no escuro, sentado, olhando pela janela
olhando a chuva, tentando escorrer junto a ela
transcorrendo lembranças,
esperando mudanças
sozinho de novo, recomeçando do zero
sem ter a opção de dizer se quero ou não quero
fico ali por horas afora
por mais que chova agora,
chove aqui dentro, e chove lá fora
do céu, a grama e a relva recebem a agua
dos meus olhos, o carpete recebe a lágrima

continuo aqui sentado no escuro,
transpassando, a janela, a grade, o muro
lembrando de nossos tempos de outrorá
imaginando oque você faz lá fora
ouvindo raios, trovões e o zumbido do vento
eu preso aqui dentro
e você presa ao relento

a chuva não cessa, e nem irá cessar
meu pensamento em você é continuo, e não sei quando irá parar
o vento não parou de ventar
o coração no vidro, está começando a apagar

vento frio, clima soturno, noite servil
corpo sozinho, coroa de espinhos
um ultimo gole
um copo vazio...
eu preso aqui dentro
e você indo embora com o vento

Bruno the joker

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cifras e sombras

ps.: Dedicado aos meus amigos músicos, bem como a todos os músicos que habitam este mundo enfermo, e exprimem seus sentimentos atravez de acordes e melodias, pois sem a música, o mundo seria insuportavel e mecanico.


Indubitavelmente
aos devaneios contundentes
de outros dias e outras experiencias
de migalhas e evidencias
um pulo de retrocesso
esperando o nosso regresso
ao abandono que foi frio e intransigente
que tão cedo se mostrou e nossa frente
sempre e sempre
e não há como fugir
a solidão é para todos
ao levantar ou ao cair
a confiança,
a esperança,
mentiras de criança
sons em cifras de lembrança
e a noite que sempre vem
até que um dia um silencio zen
tornará as sombras tuas mulheres
em um silencioso arem


Bruno the joker

Amigos que dizem ser amigos

Quando me dei conta tudo havia mudado
o relogio encontrava-se parado
e tudo era diferente
até mesmo as velhas dores
indiferentes...


já não importava mais,
e o desejo? fugiu, fugaz
com um teor de alcool


a viagem, muito longe
que a distancia sempre esconde
e você corre, corre e se lembra
já não acredita mais em lendas
eram mitos, exterminados aos gritos
enquanto o tempo continua
vendo a verdade nua e crua


no fundo você sabe!
mas não pode dizer...
eu vejo os outros terem duvidas
sem saber oque fazer
mas eu vejo claramente
eu consigo enxergar
desejando, em uma noite fria
estar em seu lugar...


eu trago as cicatrizes
e as marcas do tempo,
engasgado com a poeira
trazida pelo vento
condenado a vagar pela estrada
sempre ao relento


ao mundo eu grito
disparando meu intento
pelas ideias frias
de um contexto violento
aos quais vivi toda uma vida
em seu apetite voraz
hoje prossigo em minhas sinas atuais
relembrando tempos que não voltam mais


vendo filmes por inteiro
de memorias despertadas pelos cheiros
relembrando, sim fomos o oposto
mas como era bom sentir tal gosto
mesmo que mentiroso
estar só, é mais penoso


te digo, sou dono da minha verdade
senhor da minha vontade
nunca me mande calar
nem tente roubar o meu lugar
pois não me surpreenderá
sua ilusão, seu proprio ego findará
pois aquele que já perdeu tudo
não tem mais nada a perder
oque vier é lucro
oque não é lucro sempre da pra esquecer


até que numa parte da vida
a percepção fique apurada
e de tanto a alma estar cansada
você se cansa e procura paz na estrada


sem ligar mais pra nada
e quando você se da conta, tudo já está mudado
o relogio? encontrar-se-a parado
mediocres correrão alucinados
tentando se fazer de amigos
em um clima desgraçado


e você?
só deverá continuar
engolir toda intriga
pra depois regojitar
e nunca mais confiar

amigos que dizem ser amigos
um dia irão te apunhalar


mas se já não for surpresa
só um arranhão lhe causará
pois é assim que as coisas funcionam!
do jeito torpe


Bruno the joker

Carne do amanhã

ps.: Homenagem postuma ao vocalista Ian Curtis (Joy Division) que com suas músicas me inspiraram a pensar diferente, esteja onde estiver, você é eterno.

E a carne do amanhã
que foi a mesma de ontêm e já não brilha
dos passos, outros passos
pela seguinte trilha
de horas, de minutos
seguntos,
incontaveis segundos...
um por um
todos por nenhum,
que voltam em sonhos
bons ou ruins
ao acordar, só o fim
enquanto o tempo conta
e faz mudar os sentimentos
e as coisas de lugar
o tempo faz as pessoas mudarem
alguns sonhos se quebrarem
e os olhares já não se cruzam
tal qual um intento
que te rodeia de pessoas
mas lhe mostra o isolamento


Bruno the joker

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dor e fogo

ps.: Dedico este poema a pessoas que sofrem hoje, por alguma amargura qualquer, seja um fim de relacionamento, a perda de uma amizade, ou qualquer outra desilussão que não seja de ambito funesto, posto que só não há como consertar a morte. Eu que a pouco tempo sofri, hoje vejo essa dor queimar e queimar e em breve estará pronta pra voar e voar ao infinito. Então se hoje você sofre, deixe queimar, queimar e queimar...


Toda desilusão machuca
cria uma ferida sem brio
que mais tarde vira um calo
que lateja no frio


nos dias frios
onde você sente a solidão
olha pras estrelas
e se perde na imensidão


pois é assim que é...

enquanto arde a chama
a dor jamais some
ela queima e inflama
e aos poucos te consome


você luta e reluta
e você perde para sí mesmo
pois a propria mente te insulta
lançando lembranças a esmo


pois é assim que é...

mas o tempo passa
e o proprio sofrimento
se encolhe
e se desgasta


o sentimento ainda está lá
mas está queimando tudo,
pois não foi mais alimentado
comendo tudo ao seu lado


queima, queima e queima,
pois é assim que é...


até acabar com tudo,
virar cinzas mortas
cinzas escuras
cor de luto


aí vem o vento frio
que um dia te fez lembrar
mas agora pega as tais cinzas
e as lança no vazio


pois é assim que é...

então se hoje você sofre
e a desilussão é seu veneno,
se você se preocupa tanto
que pensa estar até enfermo


simplesmente deixe queimar
e queimar e queimar
pois um dia o fogo apaga
e você não mais irá se preocupar


o vento levará tudo
estará tudo acabado
e em menos de um minuto
o sofrimento é enterrado


pois é assim que é...

Bruno The Joker

Carma

Estradas sem fim,
chamaram por mim,
escuras as ruas, quase nuas
desfragmentando figuras
na velocidade corrente
de uma alma impaciente...

guiando, centralizando
me desmoralizando;
já não mais esperando...
sou só movimento,
companheiro do vento
sem nenhum entendimento

prossigo, ja não te sigo
sem sigilo eu não me irrito
já não há mais motivo
na solidão não há perigo
sempre em frente
seguir é meu castigo

e quando olho para traz,
ja não da mais,
agora tanto faz,
figuras marcadas,
roupas amassadas e
paginas viradas

o carma que me tem desdem
muito alem do mau e do bem
do amor não tive amor
desses desejos só tive dor
em frente eu prossigo
na solidão não há perigo


 
Bruno The Joker

Permanencia

Nas ruas, nas esquinas
no ar, em todo lugar
no chão, um corpo esperando uma mão
na evidencia de um crime
a cada segundo passado
fatos marcados
e a dor que faz parte de tudo
que se despreende da covardia do mundo
e se alinha com o universo ondulando o tempo
realinhando com o vento
confrontando o amor com o odio
evidenciando o odio com o amor
construindo pontes, quadrados demasiados
cenas de lugares despedaçados
unindo a sombras com a luz
na mesma condição de agora
onde ficar significa ir embora
agora sem limites,
sem fronteiras,
não existem muralhas
para quem não constroi barreiras
e tudo isso, junto, se solidifica e se condensa
em uma massa imensa: o equilibrio!
que pode tecer a referencia
criando a ultima voz;
a permanencia.


Bruno The joker

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Muito cedo

Muito além e muito a quem
de quem viu e de quem ve,
e de quem receia ver,
porque não quer ou porque tem medo
e porque ousou em segredo
e fugiu muito cedo!
cedo demais, como suplicio
e ir mais longe tornar-se-a meu vicio
de voar e sonhar e pedir
de viver, reconstruir e sumir
mas levar você comigo
fazer-te-ei o meu abrigo
pois ficar longe? um vil perigo...
o de quem ousou em segredo
e fugiu muito cedo!
cedo demais, mas que aqui não jaz!
é vivo, e intenso
gosto de doce que cheira a incenso
e viaja pelo céu, atravessa as nuvens
entre duas almas que se curtem
e se afogam em desejo,
pela lembrança do beijo
e pelo sonho do amanhã
a outra metade do imã
que puxa! sem o pecado da maçã...
e será inevitavel suprir o segredo
de quem foi embora muito cedo,
mas que irá regressar,
em um fundo azul
da cor do mar
onde só em harmonia poderá chegar...
e nas areias da praia incineremos nossas almas
juntas no sentimento que há de ser a fornalha
e nas cinzas de todos os momentos
reconstruiremos, mas sem os defeitos
e de grão em grão, a reconstituição
como um passaro mitologico
ao resurgir das cinzas, mais fortes
vamos embalados com o vento do norte
para nesse dia esquecer que foi cedo ao ir embora
mas que não foi tarde demais, foi simplesmente agora!
o momento sujeito, sem preterito perfeito
sem o futuro como um leito,
somente hoje!
e agora bem longe,
mas não sozinho
eu posso sorrir e prosseguir o meu caminho
tendo a rosa ao inves do espinho,
que será eterno,
durando até a morte
ou somente um inverno,
simplesmente por ser perfeito em sua imperfeição
respeitando a simples condição
de que manda o coração,
então vem, pare de correr
um dia há de parar de chover
já não há pelo que sofrer!
desde os tempos mais remotos em que eu pude entender,
onde os velhos me diziam, o mundo não para de girar,
mas não é total verdade se com você eu não estar
pois você é que é o meu mundo
e a engrenagem é seu olhar!
habitando este mundo, sem ficar longe um só segundo
sem pretensão, só desejando o fim dessa noite incerta
fugindo dessa rua deserta.


Bruno The Joker

Despertar da escuridão

caiam meus pensamentos
como as folhas no outono
quando embarquei no tempo
um trem vil e sem retorno

fui pisado, e enganado
meu coração esquartejado
tornei-me solitário e frio
de olhar pré-condicionado

eu que fui livre
tornei-me amargo
verti lágrimas de sangue
e adormeci no solo charco

eu era rude, desconfiado
quem um dia me feriu,
destruira o meu amor
atormentando o meu passado

eu que vagava na escuridão
sem nenhuma pretenssão
me afoguei no vicio
para esquecer a ilussão

eu que já não era mais eu...

o mundo frio, me tornou um condenado
e o mau agouro, concluiu o meu legado
passei a andar pela treva
para nunca mais ser enganado

mas eis que avisto algo incomum
que despertou em meu coração inerte
um batimento latente
neste breve incidente

me aproximei para ver o tal semblante
assustado ao enfrentar meu medo errante
fui com pouca pretenssão
mas lá deixei meu coração

e agora?
oque que eu faço?
eu arrisco?
ou eu disfarço?

não tenho tempo,
preciso prosseguir
se eu não digerir o meu veneno
ele irá me destruir!

ela possui a cura?
a resposta eu não sei...
mas preciso aquecer meu mundo frio
para não decair em tal vazio

a chance é agora,
o sentimento está lá fora
quero provar mais uma vez
o que já senti outrorá

o sentimento de estar vivo

conte-me quem é você
e deixarei você saber quem sou
pois agora que te vi
sei que minha escencia não mudou

Bruno the joker

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Incontinencia

inconsistencia,
lapdação incoerente da demencia
a existencia!

foi isso que te disseram no inferno?
um canalha vestido de terno
ilusionista ou impressionista?
traz o passado
o holocausto que se avista...

o passado?
um grande vigarista
da lembrança boa
hoje o porco chovinista
chafurda na lama!
faça dela sua cama!
daquele tal amor eterno
a fagulha que te inflama
de cinzas, e de restos
sejamos honestos
ninguém presta e isso é certo

a decepção,
sua desgraça que reflete imcompreensão
se hoje chove e amanha então?
encher-se-a seu coração
da lágrima e da falta de perdão
que de esquina em esquina cruza sua vida
desmantelando suas feridas
da tua cara que ela ja fez de esquecida
sobe frio essa descida!
porque oque hoje é teu
amanha ta na conta do Abreu

esse carro e essa casa?
de nada adianta essa adição
da terra ao pó
do amor ao esquecimento
do coraçao que era mole
faz dele seu cimento
antes que te deixem voar
pra cair no esquecimento

o presente?
um velho incontinete
deixa fluir livremente
o colapso frivolo
da decadencia iminente

e se hoje tens a briga
amanha a vil fadiga
da perda que esta por vir
seja ela ilusória
ou a verdade a existir
o sentimento que te emprega
é o de um corpo a falir

já o futuro meu amigo?
esse sim é teu amigo
só porque ele nao existe
e nao mente pra você
é escuro e duro
como a capa de um livro
que traz o titulo que vos diz
que daqui ninguem sai vivo


Bruno the joker

Sinfonia Eterna

Obs.:  Este texto em forma de poesia moderna foi escrito a 15 anos, como sendo a primeira página de um vasto material, embora antigo, preferi começar com este por ter sido o primeiro. Mas depois disso não seguirei nenhuma ordem cronológica, visto que o intuito não é a ordem maquinaria das coisas mas sim a alienação dos sentidos.

Em uma busca eterna por aprendizado, o incerto se viu indecifravel.
A coerencia beirava o limite, mas a incostancialhe trazia segurança.
Um enorme vazio tragava a sabedoria, que se via imperfeita diante do inesperado.
Ao seu redor a felicidade e a tristeza brigavam pela liderança, sem nunca haver vitória ou derrota.
Amor e ódio, extremos opostos que ao mesmo tempo beiravam a igualdade.


As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.


O abandono se torna cruel quando o silencio se torna ensurdecedor, levando a sanidade a se tornar
um antonimo frio e calculista, onde não resta paz, somente dor.


As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.


Em uma sinfonia eterna a distorção é iminete...mas não se de por vencido, não deixe que seu coração se torne pedra.
Beba todo o calice, aproveite, viva o dia, antes que venha a tormenta;
pois um dia,


As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.


Vá agora, não se de por vencido, tente encontrar o elo perdido, onde sua alma foi partida em pedaços
que se perderam no infinito.


Continue!

Bruno the joker