Não estou cego
posso claramente ver
o comportamento dúbio
que você deixa transparecer
tenho muitas dúvidas
sobre eu e você
tenho muitas dúvidas
sobre fraqueza e poder
foi naquela noite
sem amigos
sem parentes
todos perdidos
longe de correntes
porém não eu
e talvez nem você
mas apesar de sentir seus lábios
posso claramente ver
o comportamento dúbio
que você deixa transparecer
creio estar enfraquecendo
pois apesar de saber o desfecho
estou saindo do eixo
pedindo para você ficar
mesmo tendo a consciência
de onde isso irá levar
Bruno Giannotti
sábado, 28 de abril de 2018
Depois do escuro
ao caminhar na colina
ao longe avistei
um casebre sombrio
e seu portal adentrei
neste lugar senti o cheiro da morte
provindo de meio dúzia de corpos
pois neste lugar os mortos caminham entre os vivos
e os vivos caminham entre os mortos
na escuridão avistei bela dama
e conheci sua história sombria
vendo em seus olhos o anjo
que em um passado remoto caia
senti de perto grande astucia
e a tentação que dela provinha
tendo que esquecer minhas agruras
utilizando psicologia
senti um enorme temor
e uma grande agonia
quis abandonar a noite
e voltar para o dia
saí do casebre
e dele me afastei
sem saber se perdi
sem saber se ganhei
só sei que isso aconteceu comigo e com você
a escolha surge dia após dia, na volta e na ida
escolher viver após a morte
ou morrer em vida
Bruno Giannotti
ao longe avistei
um casebre sombrio
e seu portal adentrei
neste lugar senti o cheiro da morte
provindo de meio dúzia de corpos
pois neste lugar os mortos caminham entre os vivos
e os vivos caminham entre os mortos
na escuridão avistei bela dama
e conheci sua história sombria
vendo em seus olhos o anjo
que em um passado remoto caia
senti de perto grande astucia
e a tentação que dela provinha
tendo que esquecer minhas agruras
utilizando psicologia
senti um enorme temor
e uma grande agonia
quis abandonar a noite
e voltar para o dia
saí do casebre
e dele me afastei
sem saber se perdi
sem saber se ganhei
só sei que isso aconteceu comigo e com você
a escolha surge dia após dia, na volta e na ida
escolher viver após a morte
ou morrer em vida
Bruno Giannotti
A procura
Não há memória, não há sentido
Há somente imagens de um tempo já esquecido
muitas pessoas procuram por respostas
sem saber ao certo as perguntas
procurando encontrar luzes que iluminem suas escuras ruas
mas andar no limite é doloroso e perigoso
pois as vezes a vida não passa de um obscuro e profundo poço
é tão frustrante quando suas preces e orações não são ouvidas
quando o pouco que queria era cicatrizar suas feridas
trancar-se em um quarto escuro e perder a chave é perigoso
então vá rápido e procure encontrar para sair deste lugar
pois todos nós sabemos que a solidão pode matar
caminhar nas sombras é tão triste, tantos são seus medos, o temos que lhe aflige
perdido em um longo labirinto, preso em uma incoerência surreal
cercado de estranhos em um mundo desigual
não há culpado, não há crime
há somente um sentimento triste e seu poder não tem limite
a chuva caí, as lágrimas escorrem
o tempo não para, as flores morrem
é tão estranho se ver sem saída
por causa de uma barreira no meio da longa estrada da vida
trancar-se em um quarto escuro e perder a chave é perigoso
então vá rápido e procure encontrar para sair deste lugar
pois todos nós sabemos que a solidão pode matar
é tão difícil tentar mudar ou fazer algo a mais
depois de noites e mais noites os dias são iguais
preocupado você chorou, pelo susto que levou
pois descobriu que viver é tão difícil e ninguém lhe avisou
Bruno Giannotti
Há somente imagens de um tempo já esquecido
muitas pessoas procuram por respostas
sem saber ao certo as perguntas
procurando encontrar luzes que iluminem suas escuras ruas
mas andar no limite é doloroso e perigoso
pois as vezes a vida não passa de um obscuro e profundo poço
é tão frustrante quando suas preces e orações não são ouvidas
quando o pouco que queria era cicatrizar suas feridas
trancar-se em um quarto escuro e perder a chave é perigoso
então vá rápido e procure encontrar para sair deste lugar
pois todos nós sabemos que a solidão pode matar
caminhar nas sombras é tão triste, tantos são seus medos, o temos que lhe aflige
perdido em um longo labirinto, preso em uma incoerência surreal
cercado de estranhos em um mundo desigual
não há culpado, não há crime
há somente um sentimento triste e seu poder não tem limite
a chuva caí, as lágrimas escorrem
o tempo não para, as flores morrem
é tão estranho se ver sem saída
por causa de uma barreira no meio da longa estrada da vida
trancar-se em um quarto escuro e perder a chave é perigoso
então vá rápido e procure encontrar para sair deste lugar
pois todos nós sabemos que a solidão pode matar
é tão difícil tentar mudar ou fazer algo a mais
depois de noites e mais noites os dias são iguais
preocupado você chorou, pelo susto que levou
pois descobriu que viver é tão difícil e ninguém lhe avisou
Bruno Giannotti
quinta-feira, 19 de abril de 2018
Do outro lado da rua
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
verdade crua
verdade crua
por onde quer que você vá
a verdade lhe perseguirá
com razão porém sem destino
sangra teu frágil coração de menino
excluídos
inibidos
doem seus calos
caminham perdidos
enquanto alguns possuem tudo
do outro lado da rua o lodo é profundo
e faz afundar, afundar
a cada não, quando só se quer trabalhar
e tudo perde o sentido
no espelho teu reflexo é falecido
e teu consolo se da de bar em bar
com uma cerveja ruim que te faz vomitar
porque uma melhor você não pode pagar
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
do outro lado, na calçada sem tijolos
a vida derrubando a cada 10 mil socos
Bruno Giannotti
as faces constrangem-se ao ver-te nua
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
verdade crua
verdade crua
por onde quer que você vá
a verdade lhe perseguirá
com razão porém sem destino
sangra teu frágil coração de menino
excluídos
inibidos
doem seus calos
caminham perdidos
enquanto alguns possuem tudo
do outro lado da rua o lodo é profundo
e faz afundar, afundar
a cada não, quando só se quer trabalhar
e tudo perde o sentido
no espelho teu reflexo é falecido
e teu consolo se da de bar em bar
com uma cerveja ruim que te faz vomitar
porque uma melhor você não pode pagar
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
do outro lado da rua
as faces constrangem-se ao ver-te nua
do outro lado, na calçada sem tijolos
a vida derrubando a cada 10 mil socos
Bruno Giannotti
Olha
olha eu aqui
e você com essa cara de tacho
desconheço seus motivos
mas te acho um capacho
vulnerável sem saber
desfigurado ao meu ver
e isso sim
chegou seu fim
ser humano
chegou seu fim
e isso é sério
você está queimando óleo
feito um motor de carro velho
olha eu aqui
epa, já sumi
também sou humano
e morri
Bruno Giannotti
e você com essa cara de tacho
desconheço seus motivos
mas te acho um capacho
vulnerável sem saber
desfigurado ao meu ver
e isso sim
chegou seu fim
ser humano
chegou seu fim
e isso é sério
você está queimando óleo
feito um motor de carro velho
olha eu aqui
epa, já sumi
também sou humano
e morri
Bruno Giannotti
Sempre jovem
intêm nada me diz
mesmo que você não acredite
pouco me importa oque já fiz
portanto esqueça seu palpite
não me julgue um crapula
canalha não sou
somente me machuquei demais
por ter sido ingenuo e sonhador
meus dias passaram rápido
e continuam passando
mas ainda tenho muito tempo
para perder e sair ganhando
muito whiskey a degustar
muitos acordes a tocar
muito tempo a passar
queria ser sempre jovem
paralisado no tempo
pensando ser imortal
com a doce juventude e seu talento
como é bom
como é maravilhoso
queria ser sempre jovem
cessar a vida que escorre
ontêm nada me diz
procuro olhar para frente
pois são preciosos os segundos que me fogem
queria ser sempre jovem
Bruno Giannotti
mesmo que você não acredite
pouco me importa oque já fiz
portanto esqueça seu palpite
não me julgue um crapula
canalha não sou
somente me machuquei demais
por ter sido ingenuo e sonhador
meus dias passaram rápido
e continuam passando
mas ainda tenho muito tempo
para perder e sair ganhando
muito whiskey a degustar
muitos acordes a tocar
muito tempo a passar
queria ser sempre jovem
paralisado no tempo
pensando ser imortal
com a doce juventude e seu talento
como é bom
como é maravilhoso
queria ser sempre jovem
cessar a vida que escorre
ontêm nada me diz
procuro olhar para frente
pois são preciosos os segundos que me fogem
queria ser sempre jovem
Bruno Giannotti
Teatro dos anjos
Minha imaginação me mostra o paraiso esquecido
velhas músicas trazem fantasmas do passado
flashes de memória trazem meu eu perdido
me fazem lembrar oque fui
me mostram oque sou
me dizem oque poderia ter sido
me fazendo sonhar com oque posso ser
ergo-me das cinzas assim como a fenix
levanto-me dos mortos como fez Jesus Cristo
minha mente voa cortando nuvens
enquanto raios de sol acariciam minha face
a brisa que vem do mar toca meu corpo
e as árvores dançam com o vento
o contorno do horizonte torna-se a face de deus
melodias descem do céu e maravilham meus ouvidos
as águas tornam-se cristalinas e reluzentes
enquanto penas de águias vem lentamente ao solo
formando tapetes coloridos e belos
onde a pureza é sagrada e intocável
a luz ofusca meus olhos
enquanto aquece meu espirito
a ventania leva embora as areias da praia
pensamentos alheios me inspiram para voar
me fazem lembrar oque eu fui
me mostram oque eu sou
me dizem oque eu poderia ter sido
me fazendo sonhar com oque eu posso ser
Bruno Giannotti
velhas músicas trazem fantasmas do passado
flashes de memória trazem meu eu perdido
me fazem lembrar oque fui
me mostram oque sou
me dizem oque poderia ter sido
me fazendo sonhar com oque posso ser
ergo-me das cinzas assim como a fenix
levanto-me dos mortos como fez Jesus Cristo
minha mente voa cortando nuvens
enquanto raios de sol acariciam minha face
a brisa que vem do mar toca meu corpo
e as árvores dançam com o vento
o contorno do horizonte torna-se a face de deus
melodias descem do céu e maravilham meus ouvidos
as águas tornam-se cristalinas e reluzentes
enquanto penas de águias vem lentamente ao solo
formando tapetes coloridos e belos
onde a pureza é sagrada e intocável
a luz ofusca meus olhos
enquanto aquece meu espirito
a ventania leva embora as areias da praia
pensamentos alheios me inspiram para voar
me fazem lembrar oque eu fui
me mostram oque eu sou
me dizem oque eu poderia ter sido
me fazendo sonhar com oque eu posso ser
Bruno Giannotti
Ruas do destino
Pelas ruas do destino
se cruzou nosso caminho
oque ontêm era tormento
hoje caiu no esquecimento
cruzamos terras
enfrentamos o mundo
vencemos batalhas
e continuamos juntos
nossas almas se fundiram
o peito se abriu
trocamos corações
compartilhamos respirações
dia após dia continuamos
escrevendo nossa história
de lutas e glórias
rumo a nossa vitória
juntos somos fortes
agora somos um só
basta acreditar
só é preciso amar
unidos para sempre
nem a morte irá separar
penso em você a todo segundo
com você vou até o fim do mundo
um cavaleiro e sua princesa
uma pintura em uma tela
eu sou seu amor
você é minha Isabela
Bruno Giannotti
Dedicado a minha esposa.
se cruzou nosso caminho
oque ontêm era tormento
hoje caiu no esquecimento
cruzamos terras
enfrentamos o mundo
vencemos batalhas
e continuamos juntos
nossas almas se fundiram
o peito se abriu
trocamos corações
compartilhamos respirações
dia após dia continuamos
escrevendo nossa história
de lutas e glórias
rumo a nossa vitória
juntos somos fortes
agora somos um só
basta acreditar
só é preciso amar
unidos para sempre
nem a morte irá separar
penso em você a todo segundo
com você vou até o fim do mundo
um cavaleiro e sua princesa
uma pintura em uma tela
eu sou seu amor
você é minha Isabela
Bruno Giannotti
Dedicado a minha esposa.
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