Não existe nada que você ainda possa dizer
não existe nada que eu ainda queira saber
do seu lado já passaram muitas pessoas
mas poucas te ajudaram a crescer
onde estão teus fieis?
vieram e foram embora
portanto, não me diga mais nada agora
efemeras amizades
cultivadas com boa vontade
marcando a perda
elucidando a fraude
você e você mesmo
sua melhor compania
Bruno the joker
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Um fato
Solidão amargurada que compreende teu ser
torna-se tão evidente neste dia nublado
estilhaços da tua alma, tua vontade de viver
eterna sangria do teu ego machucado
Ao ver que oque querias já tens
e ve que é tão banal
desejou ser mais que um rei
mas serás adubo em um quintal
Bruno the joker
torna-se tão evidente neste dia nublado
estilhaços da tua alma, tua vontade de viver
eterna sangria do teu ego machucado
Ao ver que oque querias já tens
e ve que é tão banal
desejou ser mais que um rei
mas serás adubo em um quintal
Bruno the joker
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Para não mais
O amor, foi deus quem o criou?
amei o anjo decaido
em um tempo esquecido
vi mulheres selvagens
e me inspirei em Dionisio
mas nos dias de hoje
não sei mais...
procurei a intuição
que perdi a tempos atraz
somente desejo beber seu sangue
em um calice de prata
olhar o seu sorriso
e venerar sua vida gasta
para não pensar em nada
para experimentar de tudo
e ir viver o meu "amor" no outro mundo
Bruno the joker
amei o anjo decaido
em um tempo esquecido
vi mulheres selvagens
e me inspirei em Dionisio
mas nos dias de hoje
não sei mais...
procurei a intuição
que perdi a tempos atraz
somente desejo beber seu sangue
em um calice de prata
olhar o seu sorriso
e venerar sua vida gasta
para não pensar em nada
para experimentar de tudo
e ir viver o meu "amor" no outro mundo
Bruno the joker
Noite do Diabo
Naquela noite
naquele instante
a vida era de plastico
e não era importante
aquelas paredes escuras de limo
que de tons de verde pintavam
traduziam o inferno e seu estrago
nessa noite do diabo
Bruno the joker
naquele instante
a vida era de plastico
e não era importante
aquelas paredes escuras de limo
que de tons de verde pintavam
traduziam o inferno e seu estrago
nessa noite do diabo
Bruno the joker
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Metal
Me sinto sujo e vil
bruto e viril
sou um pedaço consciente
de uma ferida contundente
sou bruto e viril
sou nu e cru
como o som do vinil
sou rebelde e vulgar
sujo e unicelular
sou o metal pesado
o semem ejaculado
que fecunda sua mente
e a livra de ser doente
sou o metal pesado
sou o blues do passado
e o rock endiabrado
sou o cara no volante
de um chevy envenenado
eu sou oque você queria ser
mas nunca pode
Bruno the joker
bruto e viril
sou um pedaço consciente
de uma ferida contundente
sou bruto e viril
sou nu e cru
como o som do vinil
sou rebelde e vulgar
sujo e unicelular
sou o metal pesado
o semem ejaculado
que fecunda sua mente
e a livra de ser doente
sou o metal pesado
sou o blues do passado
e o rock endiabrado
sou o cara no volante
de um chevy envenenado
eu sou oque você queria ser
mas nunca pode
Bruno the joker
Miséria
No corte exposto
a figura de um rosto
deveras disforme
com um corte uniforme
aqui onde ninguem tem face
são todos iguais
cretinos miseraveis
com mentes banais
vegetando rumo ao nada
Bruno the joker
a figura de um rosto
deveras disforme
com um corte uniforme
aqui onde ninguem tem face
são todos iguais
cretinos miseraveis
com mentes banais
vegetando rumo ao nada
Bruno the joker
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Pandemonio
Sinfonias do vento
ilusões do meu intento
sorrisos deflagrados
corpos deflorados
pandemonio violento
é o fim
o amor debochou de mim
Bruno the joker
ilusões do meu intento
sorrisos deflagrados
corpos deflorados
pandemonio violento
é o fim
o amor debochou de mim
Bruno the joker
Indigestamente seu
Nessas paredes escuras de limo
neste mundo enfermo
olhei o seu retrato
e entrei em desatino
vi os momentos que passamos
matei você ao som do sexo
lhe tirei do inferno
lhe mostrando um mundo eterno
lhe mostrando um mundo interno
Bruno the joker
neste mundo enfermo
olhei o seu retrato
e entrei em desatino
vi os momentos que passamos
matei você ao som do sexo
lhe tirei do inferno
lhe mostrando um mundo eterno
lhe mostrando um mundo interno
Bruno the joker
Sombras
E sombrio se fez o dia
e obscuro se fez o tempo
na sombra que ali caia
na escuridão do meu pensamento
perdi minha alma
deixei meu corpo ao relento
ali cai
ali sumi.
Bruno the joker
e obscuro se fez o tempo
na sombra que ali caia
na escuridão do meu pensamento
perdi minha alma
deixei meu corpo ao relento
ali cai
ali sumi.
Bruno the joker
domingo, 25 de setembro de 2011
O fim
ps.: Homenagem postuma a Jim Morrison, que com suas letras me inspiraram a ser diferente, a pensar diferente, e incentivaram toda minha adolescencia, tempos dos quais sinto saudades. A Jim, o verdadeiro coringa.
O dia derradeiro,
dia ultimo,
dia primeiro,
O fim
O ultimo por do sol,
nunca pensei que seria assim.
Sem dor,
sem amor,
sem vozes,
sem cor...
O fim
como cantava Jim Morrison,
O fim
o grito sem voz
o ultimo gole de gim
amargo, sarcastico...
vislumbramos o sonho, sem sonhar
e foi fantastico
a aurora boral, me levou ao final
O fim
Bruno the joker
O dia derradeiro,
dia ultimo,
dia primeiro,
O fim
O ultimo por do sol,
nunca pensei que seria assim.
Sem dor,
sem amor,
sem vozes,
sem cor...
O fim
como cantava Jim Morrison,
O fim
o grito sem voz
o ultimo gole de gim
amargo, sarcastico...
vislumbramos o sonho, sem sonhar
e foi fantastico
a aurora boral, me levou ao final
O fim
Bruno the joker
sábado, 24 de setembro de 2011
Os mesmos outros
ps.: Isto foi escrito a muito tempo, e foi dedicado ao amigo Thiago maligno, que a muito tempo já não o vejo, mas mesmo assim, transcrevendo o texto, só para constar aqui.
Bate o vento, o sentimento se agita
algo enterrado, acorda, grita
ao tempo que passou, mas nunca passa...
oque poderia ser, senão a velha desgraça?
só quem viveu para saber do que se trata
apesar dos anos, as mesmas marcas
Os dias são outros
tudo mudou, você até se perde na historia
acha que sonhou aquelas memorias
se enquadra ao comum,
dos velhos anceios não restam nenhum...
se sente perdido,
oprimido,
sozinho em um mundo mesquinho
os amigos sumiram, outros colegas surgiram
tanto faz, mas igual, já não é mais
mas será mesmo?
não se pode mudar oque se é
aqui não falo de verdade ou fé
mas sim sobre uma visão diferente e especifica
que é furiosa e não pacifica
uma visão sobre a realidade e o mundo
que tirando a natureza bela, de resto é imundo
e isso você não adquire com treinamento
você já nasce com o olhar frio e violento
com a mente encapsulada e treinada
corre no sangue, é mistico
nada cancerigeno, é crescente mas benigno
a união de um coringa e um maligno
é diferente...
ninguem pode entender,
nem sua mulher, seu pai, seu filho
nem sua mãe entende o seu exilio
mas quando bate o vento e a noite chama
aquilo por dentro inflama
não se pode mudar oque se é
Bruno the joker
Bate o vento, o sentimento se agita
algo enterrado, acorda, grita
ao tempo que passou, mas nunca passa...
oque poderia ser, senão a velha desgraça?
só quem viveu para saber do que se trata
apesar dos anos, as mesmas marcas
Os dias são outros
tudo mudou, você até se perde na historia
acha que sonhou aquelas memorias
se enquadra ao comum,
dos velhos anceios não restam nenhum...
se sente perdido,
oprimido,
sozinho em um mundo mesquinho
os amigos sumiram, outros colegas surgiram
tanto faz, mas igual, já não é mais
mas será mesmo?
não se pode mudar oque se é
aqui não falo de verdade ou fé
mas sim sobre uma visão diferente e especifica
que é furiosa e não pacifica
uma visão sobre a realidade e o mundo
que tirando a natureza bela, de resto é imundo
e isso você não adquire com treinamento
você já nasce com o olhar frio e violento
com a mente encapsulada e treinada
corre no sangue, é mistico
nada cancerigeno, é crescente mas benigno
a união de um coringa e um maligno
é diferente...
ninguem pode entender,
nem sua mulher, seu pai, seu filho
nem sua mãe entende o seu exilio
mas quando bate o vento e a noite chama
aquilo por dentro inflama
não se pode mudar oque se é
Bruno the joker
Olhos castanhos
Luzes escarlates no horizonte da cidade
voo razante sobre os corpos alheios
em uma volupia de naturalidade
pelos mares dos teus anceios
venha, dance comigo esta noite
nesta pista onde as sombras cantam
seja minha sedutora aventura
mas não me deixe sozinho na rua
e se por ventura
escolher um outro caminho
mate-me bem rapido
ou meu eu ficará sozinho
consequencias dos atos e suas escolhas
estas palavras nada mais são
do que escritos sem sentido
em uma velha folha
sem sentido é este mundo
sem moralidade
um poço sem fundo
então venha e dance comigo esta noite
olhe nos meus olhos e me afronte
pois verá seus proprios erros
e cairam teus muros
nestes espelhos castanho escuros
Bruno the joker
voo razante sobre os corpos alheios
em uma volupia de naturalidade
pelos mares dos teus anceios
venha, dance comigo esta noite
nesta pista onde as sombras cantam
seja minha sedutora aventura
mas não me deixe sozinho na rua
e se por ventura
escolher um outro caminho
mate-me bem rapido
ou meu eu ficará sozinho
consequencias dos atos e suas escolhas
estas palavras nada mais são
do que escritos sem sentido
em uma velha folha
sem sentido é este mundo
sem moralidade
um poço sem fundo
então venha e dance comigo esta noite
olhe nos meus olhos e me afronte
pois verá seus proprios erros
e cairam teus muros
nestes espelhos castanho escuros
Bruno the joker
Incontaveis segundos
Aos seus sonhos, e suspiros
meus pensamentos vampiros
sugando seu calor, procurando por amor
em incasaveis e insalubres dias
de incontaveis noites vazias
que desejam sucumbir de uma vez
talvez perder a lucidez
contando cada segundo
que te esperei neste inutil mundo
nesses tempos de garoa,
eis que surge a chance, por sinal muito boa
um anjo caído, decomposto
na gravura do seu rosto
me entrego a esse sonho insano
onde acordar? um vil engano...
mostro-me nú despido de qualquer pretensão
sem jogos, sem nenhuma ilusão
somente eu, humano, tendo muito a aprender
desejando ter você, humana...
e o resto? depois agente vê.
Bruno the joker
meus pensamentos vampiros
sugando seu calor, procurando por amor
em incasaveis e insalubres dias
de incontaveis noites vazias
que desejam sucumbir de uma vez
talvez perder a lucidez
contando cada segundo
que te esperei neste inutil mundo
nesses tempos de garoa,
eis que surge a chance, por sinal muito boa
um anjo caído, decomposto
na gravura do seu rosto
me entrego a esse sonho insano
onde acordar? um vil engano...
mostro-me nú despido de qualquer pretensão
sem jogos, sem nenhuma ilusão
somente eu, humano, tendo muito a aprender
desejando ter você, humana...
e o resto? depois agente vê.
Bruno the joker
Retrato
Eu continuo a respirar
vendo o universo com o mesmo olhar
lembrando da porta da sua casa
que eu já não posso entrar
e quando nos fomos pra longe
criamos um universo paralelo
de onde não esqueceriamos jamais
perdidos nas colinas, em minas gerais
eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar
mas quantos anos são necessarios?
pra se reconstruir um instante
desde que que você foi embora
eu fui ficando mais distante
hoje você voltou,
mas eu não sei mais quem sou
ainda tenho aquele desenho
mas uma parte desbotou
eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar
voce me ligou no meio da noite
desejando me encontrar
dirigi a noite inteira
mas eu não tinha nada a falar
fui de encontro ao meu passado
queimando seus beijos em meus labios
pra que quando tudo acontecer de novo
eu já não me perca no seu jogo
eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar
Bruno the joker
vendo o universo com o mesmo olhar
lembrando da porta da sua casa
que eu já não posso entrar
e quando nos fomos pra longe
criamos um universo paralelo
de onde não esqueceriamos jamais
perdidos nas colinas, em minas gerais
eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar
mas quantos anos são necessarios?
pra se reconstruir um instante
desde que que você foi embora
eu fui ficando mais distante
hoje você voltou,
mas eu não sei mais quem sou
ainda tenho aquele desenho
mas uma parte desbotou
eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar
voce me ligou no meio da noite
desejando me encontrar
dirigi a noite inteira
mas eu não tinha nada a falar
fui de encontro ao meu passado
queimando seus beijos em meus labios
pra que quando tudo acontecer de novo
eu já não me perca no seu jogo
eu escrevi seu nome
em um pedacinho de papel
eu criei um mundo nosso
pelo qual eu fui fiel
eu desenhei o seu retrato
em um guardanapo de bar
mesmo sendo só um momento
eu sei que sempre vou lembrar
Bruno the joker
Noite chuvosa
vento frio, clima, inversão
folhas que caem das arvores
o fim do verão...
olhares irregulares através de um vidro molhado
chuva, raios, trovão
folhas voando das arvores
desenhos na janela, bafo quente, respiração
olhando pela janela atraves do escuro
transpassando, a grade, o muro
sem nenhuma iluminação
desenhando no vidro um coração
no escuro, vivenciando o caos, a transmutação
viciado e perdido na mesma ilusão
ali, no escuro, sentado, olhando pela janela
olhando a chuva, tentando escorrer junto a ela
transcorrendo lembranças,
esperando mudanças
sozinho de novo, recomeçando do zero
sem ter a opção de dizer se quero ou não quero
fico ali por horas afora
por mais que chova agora,
chove aqui dentro, e chove lá fora
do céu, a grama e a relva recebem a agua
dos meus olhos, o carpete recebe a lágrima
continuo aqui sentado no escuro,
transpassando, a janela, a grade, o muro
lembrando de nossos tempos de outrorá
imaginando oque você faz lá fora
ouvindo raios, trovões e o zumbido do vento
eu preso aqui dentro
e você presa ao relento
a chuva não cessa, e nem irá cessar
meu pensamento em você é continuo, e não sei quando irá parar
o vento não parou de ventar
o coração no vidro, está começando a apagar
vento frio, clima soturno, noite servil
corpo sozinho, coroa de espinhos
um ultimo gole
um copo vazio...
eu preso aqui dentro
e você indo embora com o vento
Bruno the joker
folhas que caem das arvores
o fim do verão...
olhares irregulares através de um vidro molhado
chuva, raios, trovão
folhas voando das arvores
desenhos na janela, bafo quente, respiração
olhando pela janela atraves do escuro
transpassando, a grade, o muro
sem nenhuma iluminação
desenhando no vidro um coração
no escuro, vivenciando o caos, a transmutação
viciado e perdido na mesma ilusão
ali, no escuro, sentado, olhando pela janela
olhando a chuva, tentando escorrer junto a ela
transcorrendo lembranças,
esperando mudanças
sozinho de novo, recomeçando do zero
sem ter a opção de dizer se quero ou não quero
fico ali por horas afora
por mais que chova agora,
chove aqui dentro, e chove lá fora
do céu, a grama e a relva recebem a agua
dos meus olhos, o carpete recebe a lágrima
continuo aqui sentado no escuro,
transpassando, a janela, a grade, o muro
lembrando de nossos tempos de outrorá
imaginando oque você faz lá fora
ouvindo raios, trovões e o zumbido do vento
eu preso aqui dentro
e você presa ao relento
a chuva não cessa, e nem irá cessar
meu pensamento em você é continuo, e não sei quando irá parar
o vento não parou de ventar
o coração no vidro, está começando a apagar
vento frio, clima soturno, noite servil
corpo sozinho, coroa de espinhos
um ultimo gole
um copo vazio...
eu preso aqui dentro
e você indo embora com o vento
Bruno the joker
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Cifras e sombras
ps.: Dedicado aos meus amigos músicos, bem como a todos os músicos que habitam este mundo enfermo, e exprimem seus sentimentos atravez de acordes e melodias, pois sem a música, o mundo seria insuportavel e mecanico.
Indubitavelmente
aos devaneios contundentes
de outros dias e outras experiencias
de migalhas e evidencias
um pulo de retrocesso
esperando o nosso regresso
ao abandono que foi frio e intransigente
que tão cedo se mostrou e nossa frente
sempre e sempre
e não há como fugir
a solidão é para todos
ao levantar ou ao cair
a confiança,
a esperança,
mentiras de criança
sons em cifras de lembrança
e a noite que sempre vem
até que um dia um silencio zen
tornará as sombras tuas mulheres
em um silencioso arem
Bruno the joker
Indubitavelmente
aos devaneios contundentes
de outros dias e outras experiencias
de migalhas e evidencias
um pulo de retrocesso
esperando o nosso regresso
ao abandono que foi frio e intransigente
que tão cedo se mostrou e nossa frente
sempre e sempre
e não há como fugir
a solidão é para todos
ao levantar ou ao cair
a confiança,
a esperança,
mentiras de criança
sons em cifras de lembrança
e a noite que sempre vem
até que um dia um silencio zen
tornará as sombras tuas mulheres
em um silencioso arem
Bruno the joker
Amigos que dizem ser amigos
Quando me dei conta tudo havia mudado
o relogio encontrava-se parado
e tudo era diferente
até mesmo as velhas dores
indiferentes...
já não importava mais,
e o desejo? fugiu, fugaz
com um teor de alcool
a viagem, muito longe
que a distancia sempre esconde
e você corre, corre e se lembra
já não acredita mais em lendas
eram mitos, exterminados aos gritos
enquanto o tempo continua
vendo a verdade nua e crua
no fundo você sabe!
mas não pode dizer...
eu vejo os outros terem duvidas
sem saber oque fazer
mas eu vejo claramente
eu consigo enxergar
desejando, em uma noite fria
estar em seu lugar...
eu trago as cicatrizes
e as marcas do tempo,
engasgado com a poeira
trazida pelo vento
condenado a vagar pela estrada
sempre ao relento
ao mundo eu grito
disparando meu intento
pelas ideias frias
de um contexto violento
aos quais vivi toda uma vida
em seu apetite voraz
hoje prossigo em minhas sinas atuais
relembrando tempos que não voltam mais
vendo filmes por inteiro
de memorias despertadas pelos cheiros
relembrando, sim fomos o oposto
mas como era bom sentir tal gosto
mesmo que mentiroso
estar só, é mais penoso
te digo, sou dono da minha verdade
senhor da minha vontade
nunca me mande calar
nem tente roubar o meu lugar
pois não me surpreenderá
sua ilusão, seu proprio ego findará
pois aquele que já perdeu tudo
não tem mais nada a perder
oque vier é lucro
oque não é lucro sempre da pra esquecer
até que numa parte da vida
a percepção fique apurada
e de tanto a alma estar cansada
você se cansa e procura paz na estrada
sem ligar mais pra nada
e quando você se da conta, tudo já está mudado
o relogio? encontrar-se-a parado
mediocres correrão alucinados
tentando se fazer de amigos
em um clima desgraçado
e você?
só deverá continuar
engolir toda intriga
pra depois regojitar
e nunca mais confiar
amigos que dizem ser amigos
um dia irão te apunhalar
mas se já não for surpresa
só um arranhão lhe causará
pois é assim que as coisas funcionam!
do jeito torpe
Bruno the joker
o relogio encontrava-se parado
e tudo era diferente
até mesmo as velhas dores
indiferentes...
já não importava mais,
e o desejo? fugiu, fugaz
com um teor de alcool
a viagem, muito longe
que a distancia sempre esconde
e você corre, corre e se lembra
já não acredita mais em lendas
eram mitos, exterminados aos gritos
enquanto o tempo continua
vendo a verdade nua e crua
no fundo você sabe!
mas não pode dizer...
eu vejo os outros terem duvidas
sem saber oque fazer
mas eu vejo claramente
eu consigo enxergar
desejando, em uma noite fria
estar em seu lugar...
eu trago as cicatrizes
e as marcas do tempo,
engasgado com a poeira
trazida pelo vento
condenado a vagar pela estrada
sempre ao relento
ao mundo eu grito
disparando meu intento
pelas ideias frias
de um contexto violento
aos quais vivi toda uma vida
em seu apetite voraz
hoje prossigo em minhas sinas atuais
relembrando tempos que não voltam mais
vendo filmes por inteiro
de memorias despertadas pelos cheiros
relembrando, sim fomos o oposto
mas como era bom sentir tal gosto
mesmo que mentiroso
estar só, é mais penoso
te digo, sou dono da minha verdade
senhor da minha vontade
nunca me mande calar
nem tente roubar o meu lugar
pois não me surpreenderá
sua ilusão, seu proprio ego findará
pois aquele que já perdeu tudo
não tem mais nada a perder
oque vier é lucro
oque não é lucro sempre da pra esquecer
até que numa parte da vida
a percepção fique apurada
e de tanto a alma estar cansada
você se cansa e procura paz na estrada
sem ligar mais pra nada
e quando você se da conta, tudo já está mudado
o relogio? encontrar-se-a parado
mediocres correrão alucinados
tentando se fazer de amigos
em um clima desgraçado
e você?
só deverá continuar
engolir toda intriga
pra depois regojitar
e nunca mais confiar
amigos que dizem ser amigos
um dia irão te apunhalar
mas se já não for surpresa
só um arranhão lhe causará
pois é assim que as coisas funcionam!
do jeito torpe
Bruno the joker
Carne do amanhã
ps.: Homenagem postuma ao vocalista Ian Curtis (Joy Division) que com suas músicas me inspiraram a pensar diferente, esteja onde estiver, você é eterno.
E a carne do amanhã
que foi a mesma de ontêm e já não brilha
dos passos, outros passos
pela seguinte trilha
de horas, de minutos
seguntos,
incontaveis segundos...
um por um
todos por nenhum,
que voltam em sonhos
bons ou ruins
ao acordar, só o fim
enquanto o tempo conta
e faz mudar os sentimentos
e as coisas de lugar
o tempo faz as pessoas mudarem
alguns sonhos se quebrarem
e os olhares já não se cruzam
tal qual um intento
que te rodeia de pessoas
mas lhe mostra o isolamento
Bruno the joker
E a carne do amanhã
que foi a mesma de ontêm e já não brilha
dos passos, outros passos
pela seguinte trilha
de horas, de minutos
seguntos,
incontaveis segundos...
um por um
todos por nenhum,
que voltam em sonhos
bons ou ruins
ao acordar, só o fim
enquanto o tempo conta
e faz mudar os sentimentos
e as coisas de lugar
o tempo faz as pessoas mudarem
alguns sonhos se quebrarem
e os olhares já não se cruzam
tal qual um intento
que te rodeia de pessoas
mas lhe mostra o isolamento
Bruno the joker
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dor e fogo
ps.: Dedico este poema a pessoas que sofrem hoje, por alguma amargura qualquer, seja um fim de relacionamento, a perda de uma amizade, ou qualquer outra desilussão que não seja de ambito funesto, posto que só não há como consertar a morte. Eu que a pouco tempo sofri, hoje vejo essa dor queimar e queimar e em breve estará pronta pra voar e voar ao infinito. Então se hoje você sofre, deixe queimar, queimar e queimar...
Toda desilusão machuca
cria uma ferida sem brio
que mais tarde vira um calo
que lateja no frio
nos dias frios
onde você sente a solidão
olha pras estrelas
e se perde na imensidão
pois é assim que é...
enquanto arde a chama
a dor jamais some
ela queima e inflama
e aos poucos te consome
você luta e reluta
e você perde para sí mesmo
pois a propria mente te insulta
lançando lembranças a esmo
pois é assim que é...
mas o tempo passa
e o proprio sofrimento
se encolhe
e se desgasta
o sentimento ainda está lá
mas está queimando tudo,
pois não foi mais alimentado
comendo tudo ao seu lado
queima, queima e queima,
pois é assim que é...
até acabar com tudo,
virar cinzas mortas
cinzas escuras
cor de luto
aí vem o vento frio
que um dia te fez lembrar
mas agora pega as tais cinzas
e as lança no vazio
pois é assim que é...
então se hoje você sofre
e a desilussão é seu veneno,
se você se preocupa tanto
que pensa estar até enfermo
simplesmente deixe queimar
e queimar e queimar
pois um dia o fogo apaga
e você não mais irá se preocupar
o vento levará tudo
estará tudo acabado
e em menos de um minuto
o sofrimento é enterrado
pois é assim que é...
Bruno The Joker
Toda desilusão machuca
cria uma ferida sem brio
que mais tarde vira um calo
que lateja no frio
nos dias frios
onde você sente a solidão
olha pras estrelas
e se perde na imensidão
pois é assim que é...
enquanto arde a chama
a dor jamais some
ela queima e inflama
e aos poucos te consome
você luta e reluta
e você perde para sí mesmo
pois a propria mente te insulta
lançando lembranças a esmo
pois é assim que é...
mas o tempo passa
e o proprio sofrimento
se encolhe
e se desgasta
o sentimento ainda está lá
mas está queimando tudo,
pois não foi mais alimentado
comendo tudo ao seu lado
queima, queima e queima,
pois é assim que é...
até acabar com tudo,
virar cinzas mortas
cinzas escuras
cor de luto
aí vem o vento frio
que um dia te fez lembrar
mas agora pega as tais cinzas
e as lança no vazio
pois é assim que é...
então se hoje você sofre
e a desilussão é seu veneno,
se você se preocupa tanto
que pensa estar até enfermo
simplesmente deixe queimar
e queimar e queimar
pois um dia o fogo apaga
e você não mais irá se preocupar
o vento levará tudo
estará tudo acabado
e em menos de um minuto
o sofrimento é enterrado
pois é assim que é...
Bruno The Joker
Carma
Estradas sem fim,
chamaram por mim,
escuras as ruas, quase nuas
desfragmentando figuras
na velocidade corrente
de uma alma impaciente...
guiando, centralizando
me desmoralizando;
já não mais esperando...
sou só movimento,
companheiro do vento
sem nenhum entendimento
prossigo, ja não te sigo
sem sigilo eu não me irrito
já não há mais motivo
na solidão não há perigo
sempre em frente
seguir é meu castigo
e quando olho para traz,
ja não da mais,
agora tanto faz,
figuras marcadas,
roupas amassadas e
paginas viradas
o carma que me tem desdem
muito alem do mau e do bem
do amor não tive amor
desses desejos só tive dor
em frente eu prossigo
na solidão não há perigo
Bruno The Joker
chamaram por mim,
escuras as ruas, quase nuas
desfragmentando figuras
na velocidade corrente
de uma alma impaciente...
guiando, centralizando
me desmoralizando;
já não mais esperando...
sou só movimento,
companheiro do vento
sem nenhum entendimento
prossigo, ja não te sigo
sem sigilo eu não me irrito
já não há mais motivo
na solidão não há perigo
sempre em frente
seguir é meu castigo
e quando olho para traz,
ja não da mais,
agora tanto faz,
figuras marcadas,
roupas amassadas e
paginas viradas
o carma que me tem desdem
muito alem do mau e do bem
do amor não tive amor
desses desejos só tive dor
em frente eu prossigo
na solidão não há perigo
Bruno The Joker
Permanencia
Nas ruas, nas esquinas
no ar, em todo lugar
no chão, um corpo esperando uma mão
na evidencia de um crime
a cada segundo passado
fatos marcados
e a dor que faz parte de tudo
que se despreende da covardia do mundo
e se alinha com o universo ondulando o tempo
realinhando com o vento
confrontando o amor com o odio
evidenciando o odio com o amor
construindo pontes, quadrados demasiados
cenas de lugares despedaçados
unindo a sombras com a luz
na mesma condição de agora
onde ficar significa ir embora
agora sem limites,
sem fronteiras,
não existem muralhas
para quem não constroi barreiras
e tudo isso, junto, se solidifica e se condensa
em uma massa imensa: o equilibrio!
que pode tecer a referencia
criando a ultima voz;
a permanencia.
Bruno The joker
no ar, em todo lugar
no chão, um corpo esperando uma mão
na evidencia de um crime
a cada segundo passado
fatos marcados
e a dor que faz parte de tudo
que se despreende da covardia do mundo
e se alinha com o universo ondulando o tempo
realinhando com o vento
confrontando o amor com o odio
evidenciando o odio com o amor
construindo pontes, quadrados demasiados
cenas de lugares despedaçados
unindo a sombras com a luz
na mesma condição de agora
onde ficar significa ir embora
agora sem limites,
sem fronteiras,
não existem muralhas
para quem não constroi barreiras
e tudo isso, junto, se solidifica e se condensa
em uma massa imensa: o equilibrio!
que pode tecer a referencia
criando a ultima voz;
a permanencia.
Bruno The joker
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Muito cedo
Muito além e muito a quem
de quem viu e de quem ve,
e de quem receia ver,
porque não quer ou porque tem medo
e porque ousou em segredo
e fugiu muito cedo!
cedo demais, como suplicio
e ir mais longe tornar-se-a meu vicio
de voar e sonhar e pedir
de viver, reconstruir e sumir
mas levar você comigo
fazer-te-ei o meu abrigo
pois ficar longe? um vil perigo...
o de quem ousou em segredo
e fugiu muito cedo!
cedo demais, mas que aqui não jaz!
é vivo, e intenso
gosto de doce que cheira a incenso
e viaja pelo céu, atravessa as nuvens
entre duas almas que se curtem
e se afogam em desejo,
pela lembrança do beijo
e pelo sonho do amanhã
a outra metade do imã
que puxa! sem o pecado da maçã...
e será inevitavel suprir o segredo
de quem foi embora muito cedo,
mas que irá regressar,
em um fundo azul
da cor do mar
onde só em harmonia poderá chegar...
e nas areias da praia incineremos nossas almas
juntas no sentimento que há de ser a fornalha
e nas cinzas de todos os momentos
reconstruiremos, mas sem os defeitos
e de grão em grão, a reconstituição
como um passaro mitologico
ao resurgir das cinzas, mais fortes
vamos embalados com o vento do norte
para nesse dia esquecer que foi cedo ao ir embora
mas que não foi tarde demais, foi simplesmente agora!
o momento sujeito, sem preterito perfeito
sem o futuro como um leito,
somente hoje!
e agora bem longe,
mas não sozinho
eu posso sorrir e prosseguir o meu caminho
tendo a rosa ao inves do espinho,
que será eterno,
durando até a morte
ou somente um inverno,
simplesmente por ser perfeito em sua imperfeição
respeitando a simples condição
de que manda o coração,
então vem, pare de correr
um dia há de parar de chover
já não há pelo que sofrer!
desde os tempos mais remotos em que eu pude entender,
onde os velhos me diziam, o mundo não para de girar,
mas não é total verdade se com você eu não estar
pois você é que é o meu mundo
e a engrenagem é seu olhar!
habitando este mundo, sem ficar longe um só segundo
sem pretensão, só desejando o fim dessa noite incerta
fugindo dessa rua deserta.
Bruno The Joker
de quem viu e de quem ve,
e de quem receia ver,
porque não quer ou porque tem medo
e porque ousou em segredo
e fugiu muito cedo!
cedo demais, como suplicio
e ir mais longe tornar-se-a meu vicio
de voar e sonhar e pedir
de viver, reconstruir e sumir
mas levar você comigo
fazer-te-ei o meu abrigo
pois ficar longe? um vil perigo...
o de quem ousou em segredo
e fugiu muito cedo!
cedo demais, mas que aqui não jaz!
é vivo, e intenso
gosto de doce que cheira a incenso
e viaja pelo céu, atravessa as nuvens
entre duas almas que se curtem
e se afogam em desejo,
pela lembrança do beijo
e pelo sonho do amanhã
a outra metade do imã
que puxa! sem o pecado da maçã...
e será inevitavel suprir o segredo
de quem foi embora muito cedo,
mas que irá regressar,
em um fundo azul
da cor do mar
onde só em harmonia poderá chegar...
e nas areias da praia incineremos nossas almas
juntas no sentimento que há de ser a fornalha
e nas cinzas de todos os momentos
reconstruiremos, mas sem os defeitos
e de grão em grão, a reconstituição
como um passaro mitologico
ao resurgir das cinzas, mais fortes
vamos embalados com o vento do norte
para nesse dia esquecer que foi cedo ao ir embora
mas que não foi tarde demais, foi simplesmente agora!
o momento sujeito, sem preterito perfeito
sem o futuro como um leito,
somente hoje!
e agora bem longe,
mas não sozinho
eu posso sorrir e prosseguir o meu caminho
tendo a rosa ao inves do espinho,
que será eterno,
durando até a morte
ou somente um inverno,
simplesmente por ser perfeito em sua imperfeição
respeitando a simples condição
de que manda o coração,
então vem, pare de correr
um dia há de parar de chover
já não há pelo que sofrer!
desde os tempos mais remotos em que eu pude entender,
onde os velhos me diziam, o mundo não para de girar,
mas não é total verdade se com você eu não estar
pois você é que é o meu mundo
e a engrenagem é seu olhar!
habitando este mundo, sem ficar longe um só segundo
sem pretensão, só desejando o fim dessa noite incerta
fugindo dessa rua deserta.
Bruno The Joker
Despertar da escuridão
caiam meus pensamentos
como as folhas no outono
quando embarquei no tempo
um trem vil e sem retorno
fui pisado, e enganado
meu coração esquartejado
tornei-me solitário e frio
de olhar pré-condicionado
eu que fui livre
tornei-me amargo
verti lágrimas de sangue
e adormeci no solo charco
eu era rude, desconfiado
quem um dia me feriu,
destruira o meu amor
atormentando o meu passado
eu que vagava na escuridão
sem nenhuma pretenssão
me afoguei no vicio
para esquecer a ilussão
eu que já não era mais eu...
o mundo frio, me tornou um condenado
e o mau agouro, concluiu o meu legado
passei a andar pela treva
para nunca mais ser enganado
mas eis que avisto algo incomum
que despertou em meu coração inerte
um batimento latente
neste breve incidente
me aproximei para ver o tal semblante
assustado ao enfrentar meu medo errante
fui com pouca pretenssão
mas lá deixei meu coração
e agora?
oque que eu faço?
eu arrisco?
ou eu disfarço?
não tenho tempo,
preciso prosseguir
se eu não digerir o meu veneno
ele irá me destruir!
ela possui a cura?
a resposta eu não sei...
mas preciso aquecer meu mundo frio
para não decair em tal vazio
a chance é agora,
o sentimento está lá fora
quero provar mais uma vez
o que já senti outrorá
o sentimento de estar vivo
conte-me quem é você
e deixarei você saber quem sou
pois agora que te vi
sei que minha escencia não mudou
Bruno the joker
como as folhas no outono
quando embarquei no tempo
um trem vil e sem retorno
fui pisado, e enganado
meu coração esquartejado
tornei-me solitário e frio
de olhar pré-condicionado
eu que fui livre
tornei-me amargo
verti lágrimas de sangue
e adormeci no solo charco
eu era rude, desconfiado
quem um dia me feriu,
destruira o meu amor
atormentando o meu passado
eu que vagava na escuridão
sem nenhuma pretenssão
me afoguei no vicio
para esquecer a ilussão
eu que já não era mais eu...
o mundo frio, me tornou um condenado
e o mau agouro, concluiu o meu legado
passei a andar pela treva
para nunca mais ser enganado
mas eis que avisto algo incomum
que despertou em meu coração inerte
um batimento latente
neste breve incidente
me aproximei para ver o tal semblante
assustado ao enfrentar meu medo errante
fui com pouca pretenssão
mas lá deixei meu coração
e agora?
oque que eu faço?
eu arrisco?
ou eu disfarço?
não tenho tempo,
preciso prosseguir
se eu não digerir o meu veneno
ele irá me destruir!
ela possui a cura?
a resposta eu não sei...
mas preciso aquecer meu mundo frio
para não decair em tal vazio
a chance é agora,
o sentimento está lá fora
quero provar mais uma vez
o que já senti outrorá
o sentimento de estar vivo
conte-me quem é você
e deixarei você saber quem sou
pois agora que te vi
sei que minha escencia não mudou
Bruno the joker
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Incontinencia
inconsistencia,
lapdação incoerente da demencia
a existencia!
foi isso que te disseram no inferno?
um canalha vestido de terno
ilusionista ou impressionista?
traz o passado
o holocausto que se avista...
o passado?
um grande vigarista
da lembrança boa
hoje o porco chovinista
chafurda na lama!
faça dela sua cama!
daquele tal amor eterno
a fagulha que te inflama
de cinzas, e de restos
sejamos honestos
ninguém presta e isso é certo
a decepção,
sua desgraça que reflete imcompreensão
se hoje chove e amanha então?
encher-se-a seu coração
da lágrima e da falta de perdão
que de esquina em esquina cruza sua vida
desmantelando suas feridas
da tua cara que ela ja fez de esquecida
sobe frio essa descida!
porque oque hoje é teu
amanha ta na conta do Abreu
esse carro e essa casa?
de nada adianta essa adição
da terra ao pó
do amor ao esquecimento
do coraçao que era mole
faz dele seu cimento
antes que te deixem voar
pra cair no esquecimento
o presente?
um velho incontinete
deixa fluir livremente
o colapso frivolo
da decadencia iminente
e se hoje tens a briga
amanha a vil fadiga
da perda que esta por vir
seja ela ilusória
ou a verdade a existir
o sentimento que te emprega
é o de um corpo a falir
já o futuro meu amigo?
esse sim é teu amigo
só porque ele nao existe
e nao mente pra você
é escuro e duro
como a capa de um livro
que traz o titulo que vos diz
que daqui ninguem sai vivo
Bruno the joker
lapdação incoerente da demencia
a existencia!
foi isso que te disseram no inferno?
um canalha vestido de terno
ilusionista ou impressionista?
traz o passado
o holocausto que se avista...
o passado?
um grande vigarista
da lembrança boa
hoje o porco chovinista
chafurda na lama!
faça dela sua cama!
daquele tal amor eterno
a fagulha que te inflama
de cinzas, e de restos
sejamos honestos
ninguém presta e isso é certo
a decepção,
sua desgraça que reflete imcompreensão
se hoje chove e amanha então?
encher-se-a seu coração
da lágrima e da falta de perdão
que de esquina em esquina cruza sua vida
desmantelando suas feridas
da tua cara que ela ja fez de esquecida
sobe frio essa descida!
porque oque hoje é teu
amanha ta na conta do Abreu
esse carro e essa casa?
de nada adianta essa adição
da terra ao pó
do amor ao esquecimento
do coraçao que era mole
faz dele seu cimento
antes que te deixem voar
pra cair no esquecimento
o presente?
um velho incontinete
deixa fluir livremente
o colapso frivolo
da decadencia iminente
e se hoje tens a briga
amanha a vil fadiga
da perda que esta por vir
seja ela ilusória
ou a verdade a existir
o sentimento que te emprega
é o de um corpo a falir
já o futuro meu amigo?
esse sim é teu amigo
só porque ele nao existe
e nao mente pra você
é escuro e duro
como a capa de um livro
que traz o titulo que vos diz
que daqui ninguem sai vivo
Bruno the joker
Sinfonia Eterna
Obs.: Este texto em forma de poesia moderna foi escrito a 15 anos, como sendo a primeira página de um vasto material, embora antigo, preferi começar com este por ter sido o primeiro. Mas depois disso não seguirei nenhuma ordem cronológica, visto que o intuito não é a ordem maquinaria das coisas mas sim a alienação dos sentidos.
Em uma busca eterna por aprendizado, o incerto se viu indecifravel.
A coerencia beirava o limite, mas a incostancialhe trazia segurança.
Um enorme vazio tragava a sabedoria, que se via imperfeita diante do inesperado.
Ao seu redor a felicidade e a tristeza brigavam pela liderança, sem nunca haver vitória ou derrota.
Amor e ódio, extremos opostos que ao mesmo tempo beiravam a igualdade.
As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.
O abandono se torna cruel quando o silencio se torna ensurdecedor, levando a sanidade a se tornar
um antonimo frio e calculista, onde não resta paz, somente dor.
As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.
Em uma sinfonia eterna a distorção é iminete...mas não se de por vencido, não deixe que seu coração se torne pedra.
Beba todo o calice, aproveite, viva o dia, antes que venha a tormenta;
pois um dia,
As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.
Vá agora, não se de por vencido, tente encontrar o elo perdido, onde sua alma foi partida em pedaços
que se perderam no infinito.
Continue!
Bruno the joker
Em uma busca eterna por aprendizado, o incerto se viu indecifravel.
A coerencia beirava o limite, mas a incostancialhe trazia segurança.
Um enorme vazio tragava a sabedoria, que se via imperfeita diante do inesperado.
Ao seu redor a felicidade e a tristeza brigavam pela liderança, sem nunca haver vitória ou derrota.
Amor e ódio, extremos opostos que ao mesmo tempo beiravam a igualdade.
As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.
O abandono se torna cruel quando o silencio se torna ensurdecedor, levando a sanidade a se tornar
um antonimo frio e calculista, onde não resta paz, somente dor.
As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.
Em uma sinfonia eterna a distorção é iminete...mas não se de por vencido, não deixe que seu coração se torne pedra.
Beba todo o calice, aproveite, viva o dia, antes que venha a tormenta;
pois um dia,
As luzes se apagam, fecham-se as cortinas e não há aplausos.
Vá agora, não se de por vencido, tente encontrar o elo perdido, onde sua alma foi partida em pedaços
que se perderam no infinito.
Continue!
Bruno the joker
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