sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Quem é você?

 Quem é você que se destaca dos demais?

Que surgiu em dias tão iguais

Que com um simples olhar fez tudo mudar

Trazendo de volta quem se perdeu tempos atrás

Conte-me quem é você

E que poder tem

Pra conseguir ressucitar sentimentos

Que do medo e do tempo se fizeram reféns

Conte-me porque passou a frequentar meus sonhos

Fazendo o pesadelo acabar

Tornando os sonhos tão bons

Que as vezes desejo nunca mais acordar

Pois quando acordo vejo que o futuro é incerto

Pois não aprendi a ler mentes

Pois vejo teu belo sorriso

Mas não sei oque sente

Talvez seja impossível, eu sei

E incorreto tambem

Um simples plebeu sonhar com uma lady

Que nobreza tamanha contém

Mas vou continuar esperando a noite chegar

Pra poder durmir e sonhar

Escapando dessa realidade insana

Desejando te ter ao meu lado na cama


Bruno the joker

Calos do tempo

 Ainda ouço a voz

Dentro da minha cabeça

Me perguntando se está tudo bem

Em ecos de saudade

Que se repetem na memória

Não entendo os motivos

Porque eles não existem

Ou pelo menos não são tão poderosos

Para desencadear um desfecho tão banal

Quanto o dessa curta convivência

Agora a razão ilustra minha liberdade

Mas metade de mim está enjaulado

Em um lugar muito distante daqui

Pensando

Somente pensando

Imaginando oque estará acontecendo do outro lado

Já a outra metade

Tornou-se peregrina

Buscando oque outras metades já buscaram

Tornando-se metades das metades

Em um divisão que cada vez dói menos


Bruno the joker

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

No meu tempo

 Pouco, sabemos tão pauco

Somos analfabetos diante do universo

Louco, não serei eu o louco

Que dirá que tem todas as respostas

Elas são inalcançaveis e suposições nos foram impostas

Lá vem o cristão com esse papo de fé, falando de um lugar que ninguem sabe onde é

Mas concorco com a massa, se não criarmos algo tudo irá perder a graça

Mesmo assim não consigo acreditar...a razão me persegue onde quer que eu vá

Então prossigo sem esperança, em um corpo adulto com alma de criança

Entre acertos e fracassos, os acertos são excassos

O tempo passa, o tempo voa

Se hoje sou jovem, os segundos escorrem  os minutos me correom

Não temos nada a não ser nosso semblante

A alegria momentanea e seu rompante

Amanhã serei um velho contador de estórias, misturando a antiga realidade com paródias

Observando o vento varrer as ruas

E assistindo a ironia da vida aprontando das suas

Assim como fazia, no meu tempo

Bruno the joker

Insonia

 Insonia,

Na madrugada fria sinto vontade de morrer

Fecho a cortina e apago a luz

Nem conhaque e nem Prozac podem me deter

Sinto que há vida após a morte

Pois espiritos sofredores estam ao meu lado a sofrer


Vergonha,

Coloco-me em minha mortalha

E me escondo em uma redoma


A cama esquenta

Minha garganta arde

Como se engeri-se pimenta


É o veneno

Que faz do meu coração

O seu terreno


A cama esfria

A insonia se vai

A lingua enrola

A cabeça cai


Jamais terei insonia outra vez


Bruno the joker